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Professores decidem manter greve e se reúnem na frente do Palácio Guanabara

A principal reivindicação da categoria é a implementação do piso nacional do magistério

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 18 de maio de 2023 - 17:40
Categoria decidiu se manter em greve
Categoria decidiu se manter em greve -

Profissionais da rede estadual de educação do Rio de Janeiro optaram por continuar com a greve em uma assembleia realizada hoje à tarde no Largo do Machado, localizado na Zona Sul da cidade. A paralisação teve início ontem e não há previsão para o seu término, de acordo com o Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação do Rio (Sepe). A principal reivindicação da categoria é a implementação do piso nacional do magistério para professores e funcionários administrativos.

No entanto, o governo do Rio apresentou um projeto que prevê a incorporação do piso nacional apenas para os professores que recebem salários abaixo desse valor, deixando de lado aqueles que já estão acima. Diante dessa proposta, os profissionais decidiram manter a greve e lutar por um aumento salarial que contemple todos os membros da categoria.

Por volta das 16h, os professores, funcionários administrativos e alunos da rede estadual de educação iniciaram uma caminhada em direção ao Palácio Guanabara, também localizado na Zona Sul. O objetivo do grupo é estabelecer um diálogo direto com a Secretaria de Educação do Rio ou com o governador Cláudio Castro.

Durante a marcha, os grevistas erguem cartazes com mensagens pedindo o aumento do piso salarial para todos os profissionais da educação. Um grupo de estudantes também participa da manifestação e carrega uma faixa com a seguinte frase: "Ser jovem e não ser revolucionário é uma contradição genética".

O sindicato estima que a adesão à greve nas unidades do estado seja de aproximadamente 80%. No entanto, o governo do Rio contesta esses números divulgados pelo Sepe. Segundo a Secretaria de Estado de Educação do Rio de Janeiro, 96% dos professores da rede trabalharam normalmente ontem. A Secretaria de Estado de Educação (Seeduc) afirma respeitar a decisão de greve dos profissionais da Educação, destacando que cabe aos órgãos de Justiça verificar a legalidade da paralisação.

Em comunicado anterior, datado de 10 de maio, o governador Cláudio Castro afirmou que concedeu um reajuste salarial para a categoria, "que contemplará o piso salarial nacional do magistério no valor de R$ 4.420,55". De acordo com o anúncio do governo do Rio, a proposta garante que todos os professores e servidores inativos do magistério terão direito a essa correção salarial, que será implementada a partir da folha de pagamento do mês de maio. No entanto, os profissionais em greve argumentam que a proposta não abrange toda a categoria e, portanto, a luta continua.

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