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Acusada de furto de energia em salão no Mutuá tem dívida de meses com proprietários do imóvel

Casal esclarece que não tem qualquer envolvimento com crime detectado no espaço

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 17 de maio de 2023 - 20:19
Inquilina teria deixado parcelas do aluguel e impostos em débito
Inquilina teria deixado parcelas do aluguel e impostos em débito -

A quarta-feira (17/05) deveria ser só mais um dia comum para o casal Geraldo e Gerusa Garcia, responsável pela gestão de imóveis em São Gonçalo. A manhã, porém, foi marcada por um susto para a dupla, depois que a inquilina de um de seus espaços foi presa por furto de energia no Mutuá.

Para piorar, conhecidos e outras pessoas que entraram em contato com a notícia chegaram a confundir e achar que os proprietários teriam passado por algum problema. "Nós, os proprietários, não temos nada a ver com isso, com esse furto. Eu sou síndico profissional, administro imóveis, minha esposa tem comércio. Isso pode manchar a nossa imagem. É constrangedor", desabafa Geraldo, que relata também ter sofrido com dívidas deixadas pela inquilina.

"Isso pode machar a nossa imagem. É constrangedor", desabafa casal
"Isso pode machar a nossa imagem. É constrangedor", desabafa casal |  Foto: Layla Mussi
 

Segundo o relato do casal, a responsável por administrar o espaço deixou valores em débito desde assumiu o espaço, em 2019. Com eles, a acusada teria deixado de pagar parcelas do aluguel e teria seguido no imóvel mesmo depois de a data delimitada no acordo ter expirado.

"Ela já pagou muito aluguel com cheque sem fundo. O contrato dela venceu no ano passado. Ela está sem pagar e com o contrato vencido. E já pedi o imóvel", conta Gerusa. O estado em que os inquilinos deixaram o espaço é outra questão; segundo o casal, os últimos anos trouxeram mais marcas de danos materiais ao espaço. "Eles estão deteriorando o imóvel, o espaço está todo deteriorado", afirma o síndico.

Para além desse problema, ela estaria também com débitos em impostos desde que assumiu o imóvel. No caso da energia elétrica, o nome dela nunca constou como a titular. "No dia que alugamos o imóvel, não deu tempo de fazer a transferência para o nome dela. Só que ela pagou o mês de junho e em julho ela já não pagou. De julho para cá, é como se não tivesse inquilino lá. Ela tá usando a energia elétrica sem pagar desde 2019", explica Geraldo.

Os donos do imóvel chegaram a procurar a concessionária responsável pela energia no município, a Enel, para mostrar o contrato e notificar que o espaço estava sendo usado, mas não por eles. Foi só nesta segunda (16/07), no entanto, que a concessionária, com o apoio de policiais e peritos criminais, estiveram no local e realizaram a prisão.

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