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Acordo entre Governo do Rio e CCR Barcas traz alívio para usuários do meio de transporte

Para passageiros, travessia até o Rio seria caótica sem as barcas no dia a dia

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 17 de março de 2023 - 13:54
CCR Barcas continua prestando serviço por no mínimo um ano
CCR Barcas continua prestando serviço por no mínimo um ano -

A demora para a concretização de um acordo entre o Governo do Rio e a CCR Barcas, concessionária que administra o meio de transporte, trouxe preocupação para os moradores do "lado de cá" da Ponte Rio-Niterói. Mas desde a penúltima quinta-feira (2), quando a Justiça homologou o acerto entre as duas partes, trazendo alívio para os usuários do transporte aquaviário.

O acordo prevê a extensão da prestação de serviços pela concessionária por no mínimo doze meses, com possível prorrogação para até 24 meses. Os niteroienses e gonçalenses que precisam utilizar as barcas diariamente para a locomoção até a capital 

O morador de Niterói, Felipe Coquito, de 41 anos, é ciclista e depende do transporte para chegar até o Rio, pois não consegue fazer a travessia pela Ponte. Sem a barca, ele ficaria sem saber o que fazer.

"É um serviço indispensável. Eu, por exemplo, dependo das barras, então é um alívio saber que a situação foi resolvida. Acredito que seria um caos o serviço parado, porque a gente sabe que o transporte urbano no Rio de Janeiro já está no limite, agora você imagina sem as barcas", afirma.

Felipe é um dos ciclistas que precisa usar diariamente o meio de transporte
Felipe é um dos ciclistas que precisa usar diariamente o meio de transporte |  Foto: Filipe Aguiar
 

Os dados mais recentes indicam que cerca de 23 mil passageiros utilizam as barcas diariamente no trajeto Rio-Niterói, segundo cálculos do Instituto Pereira Passos - IPP. Já na linha Rio-Charitas, a média diária é de, aproximadamente, 700 pessoas diariamente. A falta deste meio de transporte atrapalharia a locomoção desses milhares de usuários.

"Eu moro em São Gonçalo, e para chegar do outro lado preciso usar diariamente o serviço das barcas. Caso parassem, eu teria que mudar todo o meu itinerário e precisaria sair ainda mais cedo de casa para chegar a tempo no trabalho", revela Carolina Soares, de 36 anos.

Confirmando a tendência de que há uma forte integração entre bicicleta e barca, o ciclista Marco Antônio Fernandes, de 50 anos, é mais um dos exemplos de usuários que dependem do meio para chegar ao emprego todos os dias.

Marco Antônio também atravessa todos os dias a Baía com sua bicicleta
Marco Antônio também atravessa todos os dias a Baía com sua bicicleta |  Foto: Filipe Aguiar
 

"Se as barcas não funcionassem mais, provavelmente, eu teria que ir para o homeoffice. Não tenho como chegar ao Rio de bicicleta sem esse transporte. Mas eu acredito que não chegaria a esse ponto não, seria caótico".

Mas além do alívio para os usuários do serviço, a continuidade das Barcas marca também a conservação de centenas de empregos. Funcionários que, provavelmente, perderiam seus postos de trabalhos, agora respiram aliviados sabendo que não ficarão mais desempregados.

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