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Família luta contra o tempo ao aguardar plano de saúde liberar remédio para bebê com cardiopatia

Bebê de Itaboraí precisa de tratamento com remédio que custa mais de R$ 5 mil cada dose

relogio min de leitura | Escrito por Lara Neves | 20 de fevereiro de 2023 - 15:31
Família da recém-nascida corre contra o tempo
Família da recém-nascida corre contra o tempo -

A pequena Manuela Barros tem apenas três meses de idade e já enfrenta uma batalha de gente grande. Ela nasceu com uma cardiopatia congênita e sua família luta para que seu plano de saúde libere logo o remédio que ela precisa para manter-se bem e sem risco de vida.

Após 27 dias de internação na UTI neonatal, Manuela saiu da maternidade com encaminhamento direito para um cardiologista e pediatra que pudessem acompanhar seu caso e acompanhar seu tratamento com a medicação Palivizumabe. 

Esse remédio produz um anticorpo monoclonal por meio de tecnologia de DNA recombinante, utilizado para prevenir doenças graves causadas por infecções pelo vírus sincicial respiratório, indicado para crianças prematuras e com cardiopatia congênita, que é o caso da Manuela.

A nutricionista Isabella Barros, de 26 anos, mãe da recém-nascida, afirma que após um mês tentando a liberação da medicação, através do plano de saúde Golden Cross, ainda não foi disponibilizado o local onde a Manuela poderá fazer uso do remédio. 

“Meu maior problema é o tempo de espera, a falta de retorno por parte deles. Toda essa enrolação é tempo que a gente perde. E a saúde da minha filha que está em jogo”, desabafa Isabella.

Segundo a nutricionista moradora de Itaboraí, a empresa prometeu, inicialmente, o retorno dentro de um prazo de dez dias úteis. Depois de uma outra ligação para cobrar novamente uma data, o plano informou que teria um prazo acima do mencionado anteriormente, o que levou preocupação à família.

O maior desespero da mãe é o fato de que existe um período sazonal para o tratamento, que ocorre entre fevereiro e junho. Ela teme que esse prazo não seja cumprido.

“Eu pago o plano rigorosamente em dia, não tenho problemas em relação a isso. E o que me indigna é eles não estarem nem aí para a minha filha. Mas eu sou brasileira e não desisto nunca”, diz.

O SÃO GONÇALO procurou a Golden Cross para questionar a demora no tratamento da Manuela. Até o fechamento desta reportagem, a empresa não retornou o contato.

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