"Super Chico", menino que viralizou após vencer quadro grave de Covid, morre aos 6 anos
Menino com síndrome de Down tinha cerca de 275 mil seguidores no Instagram

Francisco Bombini, menino com síndrome de Down conhecido como "Super Chico", morreu aos 6 anos de idade, durante a madrugada desta segunda-feira (06/01). O pequeno ficou conhecido nas redes sociais após superar dois quadros de Covid-19.
A informação foi confirmada pelos pais do menino. De acordo coma família, ele foi vítima de uma parada cardíaca "Deixo a mamãe, o papai, minhas ‘tatas’, minhas vovós e vovô, titios, familiares e amigos, todos vocês, mas com uma lição de casa: ‘tontinuá’ meu ‘tabalo’! Foi ‘malaviloso’!", escreveu Daniela Bombini, mãe de Francisco, em seu perfil no Instagram.
A história do "Super Chico" viralizou na internet em 2020, quando foi diagnosticado com Covid-19 e superou um quadro grave da doença após ficar 18 dias internado, 13 deles em tratamento intensivo (UTI). Na época, ele foi tema de uma reportagem do "Fantástico", da TV Globo, e ganhou vários seguidores nas redes sociais.
Em março de 2021, ele se tornou um "símbolo" da campanha de vacinação contra Covid no país após completar o quadro completo de imunização contra o vírus com 5 anos, idade mínima para tomar a vacina. Ele recebeu a segunda dose em em 21 de março, data em que se comemora o Dia Internacional da Síndrome de Down.

Em dezembro do mesmo ano, ele recebeu mais um diagnóstico positivo para o novo coronavírus. Novamente, ele superou a doença, mesmo fazendo parte do grupo de risco.
Francisco ganhou o apelido por sobreviver a diversos problemas cardíacos, renais e hormonais desde antes de seu nascimento, em 6 de outubro de 2016. Ele foi operado pela primeira vez ainda dentro do útero e, ao todo, realizou sete procedimentos cirúrgicos por conta dos problemas de saúde. No Instagram dedicado a contar sua história de superação, o menino tinha cerca de 275 mil seguidores.
O velório do Super Chico estava marcado para às 9h desta segunda (06/02), no Centro Velatório Terra Branca, em Bauru, São Paulo.