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Julgamento Flordelis: Testemunhas de defesa começam a ser ouvidas

Nesta sexta-feira (11), o julgamento entra em seu 5º dia

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 11 de novembro de 2022 - 07:57
Flordelis pediu para não assistir aos depoimentos das filhas afetivas Roberta dos Santos, Rebeca Vitória e Érica dos Santos, todas testemunhas de acusação
Flordelis pediu para não assistir aos depoimentos das filhas afetivas Roberta dos Santos, Rebeca Vitória e Érica dos Santos, todas testemunhas de acusação -

O quarto dia do julgamento de Flordelis no 3º Tribunal do Júri de Niterói foi marcado pela ausência da ex-parlamentar durante a maior parte da sessão. Flordelis pediu para não assistir aos depoimentos das filhas afetivas Roberta dos Santos, Rebeca Vitória e Érica dos Santos, todas testemunhas de acusação.

Roberta, a primeira a falar, disse ter certeza de que “o pastor estaria vivo se Flordelis o quisesse vivo”, pois nada acontecia na casa sem a vontade dela. Rebeca, por sua vez, afirmou ter visto as rés Simone e Rayane escondendo celulares na casa, num momento em que chegava a polícia, no dia seguinte ao crime.

Em seu depoimento, Rebeca, que é sobrinha biológica de Anderson, contou que uma advogada chamada Paula Barros teria treinado ela e outras testemunhas para os depoimentos que dariam na Delegacia de Homicídios, com o intuito de que seus depoimentos fossem favoráveis à Flordelis.

Todas negaram que houvesse qualquer tipo de abuso sexual dentro da casa e afirmaram que Anderson cuidava de tudo o que dissesse respeito à Flordelis, como aparência, saúde, bem-estar etc.

A quarta pessoa a falar foi Thayane Dias, dando início aos depoimentos das testemunhas de defesa. Nesse momento, Flordelis voltou ao plenário e passou a acompanhar os depoimentos.

Thayane disse que soube por Lucas que Marzi, uma das rés, estava planejando matar o pastor, porém não acreditou. Assim como as outras testemunhas de hoje, Thayane confirmou que havia, na casa, acompanhamento e fiscalização das varas da Infância e Juventude em relação aos menores que ali viviam. Contou também que Misael, filho afetivo de Flordelis, queria ser candidato a deputado estadual, mas Anderson não concordara. A família, então, se uniu para eleger Flordelis deputada federal, enquanto Anderson continuou não concordando com uma eventual candidatura de Misael, o que causava desentendimentos entre eles.

 Declarou, ainda, que não viu, na época em que morava na casa, abusos cometidos por Anderson contra alguma das filhas, mas que hoje ela enxerga que houve abusos e que sua opinião havia mudado após o assassinato do pastor.

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