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Ciep desativado em São Gonçalo vira foco do mosquito Aedes Aegypti

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 03 de fevereiro de 2016 - 21:10
Água parada em piscina de escola preocupa direção de Instituto
Água parada em piscina de escola preocupa direção de Instituto -

O Ciep 437 (Chanceller Willy Brandt), em Neves, virou um verdadeiro “parque de diversões” - com direito, inclusive, à piscina olímpica - para o mosquito Aedes Aegypti, transmissor da dengue, zika e chicungunha.

Abandonado pelo estado, o Ciep, que se tornou uma das maiores cracolândias de São Gonçalo, está tomado pelo matagal. A piscina da antiga instituição ensino se tornou um imenso foco de proliferação do mosquito da dengue.

Preocupados com a situação do local, a direção do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro (IFRJ) teve que pedir ajuda à Prefeitura de São Gonçalo, mesmo o prédio sendo responsabilidade do governo do estado. A administração municipal disponibilizou os peixes conhecidos como barrigudinhos, predadores naturais do Aedes Aegypti, que foram colocados na piscina.

De acordo com o coordenador de infraestrutura da IFRJ, Samuel Martins, de 29 anos, a prefeitura tem monitorado a água parada da piscina, mas o mesmo não acontece com relação terreno, onde há outros focos do mosquito. “Tem muito mosquito aqui. Com a invasão deste prédio, há muito material plástico espalhado, o que acaba acumulando água. Estamos muito preocupados”, comentou. Na última semana, um funcionário da portaria pegou zika. Ele acredita que tenha sido no trabalho.

“Fiquei cinco dias com os sintomas da doença. O abandono desse prédio tem nos preocupado. Do que adianta limparmos nosso terreno se o Estado que deveria fazer o mesmo não faz?”, indagou.

Até o fechamento desta edição, o governo do estado não havia se pronunciado sobre o abandono do Ciep, em Neves.

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