Instagram Facebook Twitter Whatsapp
Dólar R$ 5,2141 | Euro R$ 5,5468
Search

Porto da Pedra define samba-enredo para o Carnaval 2023

O tigre de São Gonçalo virá com o enredo: “A Invenção da Amazônia: Um delírio do imaginário de Júlio Verne"

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 18 de setembro de 2022 - 12:13
O enredo da Porto da Pedra para o próximo carnaval é: "A Invenção da Amazônia: Um delírio do imaginário de Júlio Verne”
O enredo da Porto da Pedra para o próximo carnaval é: "A Invenção da Amazônia: Um delírio do imaginário de Júlio Verne” -

Na madrugada do último sábado (17), a escola Unidos do Porto da Pedra definiu, em sua quadra, o samba-enredo vencedor para o Carnaval de 2023. A composição campeã foi composta por Vadinho, em parceria com Claudinha Sing, Pedro Dentinho, Robinho Porto, Zé Alex, Karina Porto, Rejane França, Fábio LS, Baiano, Bigode, Marcão e Celinho.

O enredo da Porto da Pedra para o próximo carnaval é: "A Invenção da Amazônia: Um delírio do imaginário de Júlio Verne”, do carnavalesco Mauro Quintaes. Vadinho, compositor vencedor, é um nome bastante conhecido na escola, sendo essa a quarta vez que vence um samba na escola. 

A Porto da Pedra desfila no dia 18 de fevereiro, sábado de carnaval, na Marquês de Sapucaí. A escola vermelha e branca é a quinta a desfilar pela Série Ouro e espera alcançar o Grupo Especial.

Samba-enredo Porto da Pedra 2023

Compositores: Vadinho, Zé Alex, Robinho Porto, Karina Porto, Rejane França, Claudinha Sing, Pedro Dentinho, Arnaldo Bigode, Celinho, Baiano, Marcão e Fabio LS

Intérprete: Carlos Júnior

Letra completa:

Sou um servo do delírio

O senhor do imaginário

fui o bálsamo do tempo

Luz de toda inspiração

sou o remo da jangada

rumo à terra inexplorada

onde Deus fez a morada

pele imaculada que restou da criação

eita lar dos homens bons

deita em leito Solimões

Escute o grito que ecoa na floresta

Misture o visgo verdejante e o metal

Eu sou a lágrima de prata, o brilho da lua na mata

Jurupari e bicho folharal

Escute o grito que ecoa na floresta

Misture o visgo verdejante e o metal

Eu sou a lágrima de prata, o brilho da lua na mata

Onde o curumim vira animal

E Amazona, é mulher, bravura

é caruana, e o poder da cura

o arco da piracema

flecha do amor do poema

lança pra eternizar cultura

luzes, bandeirinhas e paixões

Boto sedutor de igarapés,

Zarpa jangadeiro de emoções

Os xamãs, caboclos e pajés

“Dom” de proteger seringueiras

matitas “Pereiras”, “Chicos” e “irmãs” desse lugar

A missão mais deslumbrante por esse rio-mar

Warrãna-rarae, Warrãna-rarae,

Mari-nawa-kenadêe

Ecoam tambores na floresta

Porto da Pedra é nossa hora de vencer

Matérias Relacionadas