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Com pressão por 'desfasagem', parlamentares podem aumentar o próprio salário

Reajuste proposto pelo STF é de 18% em seus próprios vencimentos

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 12 de agosto de 2022 - 22:03
Embora esteja no início da discussão, congressistas compreendem que o reajuste não será tão elevado quanto o proposto pelo Judiciário
Embora esteja no início da discussão, congressistas compreendem que o reajuste não será tão elevado quanto o proposto pelo Judiciário -

Parlamentares poderão aumentar o próprio salário após as eleições deste ano, uma vez que grande parcela deles afirmam haver “defasagem” em seus vencimentos (atualmente está em R $33,7 mil). Essa pressão no legislativo é resultado da iniciativa do Supremo Tribunal Federal (STF), que propôs um reajuste de 18% em seus vencimentos ao congresso. 

Embora esteja no início da discussão, congressistas compreendem que o reajuste não será tão elevado quanto o proposto pelo Judiciário. O Senado enviou, nesta sexta-feira, a proposta orçamentária sem qualquer acréscimo aos salários de parlamentares e servidores do Poder Judiciário à Secretaria de Orçamento do Ministério da Economia. Segundo líderes, no ambiente pré-eleitoral não há clima para antecipar uma decisão do assunto.

O tema, portanto, só entraria na pauta após o pleito. É certo que há um empenho dos parlamentares para pedir votos ou definir projetos em sessões de esforço concentrado. Em nota, o Senado confirmou que enviou ao governo o Orçamento, neste momento, sem a previsão de reajustes.

“Com relação à proposta de Orçamento encaminhada à Secretaria de Orçamento Federal (SOF), nesta sexta-feira (12), o Senado Federal informa que não foi especificado o percentual de reposição salarial e de proventos para servidores ou membros. O Senado discutirá esse tema por ocasião do debate da Lei Orçamentária Anual no Congresso Nacional”, diz a nota.

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