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Morre Antonio José, o Toninho, ex-presidente da OAB/Niterói

Ele deixa a esposa, a juíza Maria Bernadete Miranda Barbosa da Silva, quatro filhos, netos e bisnetos

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 30 de junho de 2022 - 07:17
Toninho foi presidente da AOB/ Niterói
Toninho foi presidente da AOB/ Niterói -

Morreu na noite desta quarta-feira (29), em Niterói aos 84 anos, o advogado Antonio José Barbosa, o Toninho, ex-presidente da AOB-Niterói (2007-2018). Há seis anos ele lutava contra um câncer, mas acabou perdendo a batalha um dia após seu aniversário, no Complexo Hospitalar de Niterói (CHN). Querido e respeitado não só na advocacia, mas pela sociedade niteroiense, o advogado  que também era jornalista e chegou a trabalhar nos jornais Diário de Notícias e O Fluminense, além de assessorias de comunicação, antes de advogar. Toninho deixa a esposa, a juíza Maria Bernadete Miranda Barbosa da Silva, quatro filhos, netos e bisnetos.

A OAB divulgou nota lamentando a partida de um dos mais importantes representantes do Direito Trabalhista fluminense. 

“Com enorme pesar, a OABRJ comunica a morte do ex-presidente da Subseção de Niterói Antonio José Barbosa da Silva, vítima de um câncer contra o qual lutava desde 2016. Toninho, como era carinhosamente conhecido pelos colegas, faleceu na noite desta terça-feira, dia 29, um dia após completar 84 anos de idade.

"Sofremos uma enorme perda, estamos todos consternados. É uma referência para a advocacia trabalhista, para a advocacia de Niterói e para a advocacia do Estado do Rio de Janeiro. Tive a honra de conviver bastante com o Toninho, especialmente no período em que presidi a OAB/Barra da Tijuca, tempo em que ele estava à frente da subseção niteroiense. Em nome de toda a classe, presto solidariedade à família, aos amigos e colegas", afirmou o presidente da Seccional, Luciano Bandeira, ao decretar luto oficial de três dias.

Natural de Santa Maria Madalena, no interior do Estado do Rio de Janeiro, Antonio José escolheu Niterói para morar e militar na advocacia. Foi incansável na luta pela valorização da profissão e por melhores condições de trabalho para advogados e advogadas e deixa um importante legado para a classe após comandar a Associação Fluminense de Advogados Trabalhistas (Afat) em três oportunidades e presidir a Subseção de Niterói por quatro mandatos consecutivos, entre 2007 e 2018.

Antonio José era tido por muitos como um visionário, muitas vezes mais atento às modernidades do que gerações de colegas mais novos. Foram iniciativas dele o lançamento do primeiro curso de peticionamento eletrônico do estado e a fundação da Escola de Inclusão Digital José Carlos Guimarães, que foi capa da Tribuna da Advocacia em setembro de 2015. Sempre preocupado com a capacitação de seus pares, criou e dirigiu a Escola Superior da Advocacia do Trabalho do Estado do Rio de Janeiro (Esat/RJ), além de ter ampliado a Escola Superior de Advocacia (ESA) em Niterói.

São realizações suas, também, a abertura de seis salas dos advogados (fóruns Trabalhista, Federal, Especial Federal, Estadual e de Pendotiba, além de uma para quem milita nas varas cíveis), a criação do Núcleo Atendimento à Mulher Vítima da Violência Doméstica e do projeto Saúde Itinerante, que atendeu mais de 9 mil advogados e foi replicado em diversas seccionais.

Em agosto de 2021, recebeu das mãos de Luciano e do então presidente da Caarj, Ricardo Menezes, as medalhas Costa Netto e Moema Baptista, por seus muitíssimos serviços prestados à advocacia. As duas homenagens somaram-se às mais de cem recebidas durante a carreira, em reconhecimento à sua atuação.

Antonio José também era jornalista e chegou a trabalhar nos jornais Diário de Notícias e O Fluminense, além de assessorias de comunicação, antes de advogar. Deixa a esposa, a juíza Maria Bernadete Miranda Barbosa da Silva, quatro filhos, netos e bisnetos”.

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