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Ex-vereador de Niterói Marival Gomes morre em hospital do Rio

A informação de que Marival não resistiu e veio a óbito foi confirmada no fim da noite de quarta feira (29) pelo hospital

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 30 de junho de 2022 - 00:17
Marival era muito conhecido nos meios policiais e políticos
Marival era muito conhecido nos meios policiais e políticos -

O ex-vereador niteroiense e ex-policial Civil Marival Gomes da Silva morreu, na noite dessa quarta-feira (29), no Hospital Copa Star, em Copacabana, Zona Sul do Rio, onde estava internado. Marival teve problemas cardíacos em sua residência, em Itaipu, na Regiâo Oceânica da cidade nesta semana e familiares, então, o internaram no hospital carioca.

A informação de que Marival não resistiu e veio a óbito foi confirmada no fim da noite de quarta feira (29) pelo hospital. Bastante conhecido na área de Segurança Pública, com atuação em várias delegacias e órgãos especializados da Polícia Civil, como inspetor, e radicado durante toda a vida em Niterói, Marival decidiu entrar para a política no início dos anos 90.  

Se elegeu vereador pela primeira vez pelo PSDB em 1996, obtendo 2.802 votos. Na eleição seguinte, em 2000, pelo PMDB, elegeu-se para o segundo mandato com 3.714 votos. Em 2004, pelo antigo PPS (atual Cidadania), com 3.368 votos, foi eleito para seu último mandato na Câmara de Niterói. Também ocupou o cargo de Secretário de Segurança em uma das gestões de Jorge Roberto Silveira. 

Marival foi um dos policiais investigados em algumas ocasiões por ligações com contraventores da região, pela Corregedoria da Polícia Civil e o Ministério Público do Estado do Rio. A partir de uma investigação sobre essas atividades ilícitas, feita pela Delegacia de Homicídios de Niterói, Itaboraí e São Gonçalo (DGNISG), acabou preso e condenado a 24 anos pela 3ª Vara Criminal de Niterói, em janeiro de 2018, pelos crimes de homicídio duplamente qualificado (motivo torpe e sem chances de defesa da vítima) e associação criminosa. 

Baseada em laudos médicos sobre suas precárias condições de saúde, a Justiça concedeu a Marival o direito de cumprir a pena em prisão domiciliar, e ele estava cumprindo a pena em casa, em Itaipu, quando passou mal.

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