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Dia Nacional do Diabetes traz alerta sobre complicações da doença

Saiba mais sobre a doença e possibilidades de prevenção

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 25 de junho de 2022 - 11:07
Diabetes
Diabetes -

Neste domingo, 26 de junho, é comemorado o Dia Nacional do Diabetes, uma síndrome metabólica de origem múltipla, decorrente da falta de produção de insulina pelo pâncreas, o que ocasiona valores elevados de açúcar no sangue.

Segundo o Atlas do Diabetes da Federação Internacional de Diabetes (IDF) a estimativa da incidência da doença em 2030 é de 21,5 milhões de pessoas, fazendo com que essa enfermidade se torne uma questão de saúde pública. 

Existem diferentes tipos de diabetes, como a tipo 1 (que concentra entre 5% e 10% do total de pessoas), a diabetes tipo 2, a diabetes gestacional, etc…A obesidade é um fator de risco importante para a doença. 

Segundo a endocrinologista  e Coordenadora Médica da Clínica Médica do Hospital Icaraí, Doutora Jaqueline Pais, é importante o correto diagnóstico para o tratamento adequado, evitando assim as complicações crônicas.

“Geralmente o DM1 aparece em crianças e adolescentes, e o DM2 costuma aparecer após a idade de 40 anos e está mais associado à obesidade e ao envelhecimento. Porém com a alta taxa de obesidade infantil, a diabetes tipo 2 pode ocorrer mais precocemente, explica a endocrinologista.

Como funciona a diabetes

No caso da diabetes  Tipo 1, o pâncreas não produz mais a insulina, o que faz com que a glicose fique no sangue, ocasionando alta taxas de açúcar, a chamada hiperglicemia. Essa condição pode danificar vários órgãos se não tratada. 

Já a diabetes Tipo 2 resulta da resistência à insulina e de deficiência na secreção de insulina e ocorre em cerca de 90% dos diabéticos.

“O diabetes mellitus tipo 1 é uma doença autoimune que aparece devido à destruição das células beta do pâncreas. Em resumo, o paciente já nasce com as alterações genéticas que favorecem o surgimento dessa patologia”, explica a Dra  Jaqueline Pais, lembrando que ao contrário do que muitos pensam é a diabetes tipo 2 que apresenta na hereditariedade um fator de risco mais forte, com mais de 75% dos pacientes apresentando histórico familiar.

A médica alerta que a enfermidade tem como sintomas mais comuns: perda de peso sem motivo, muita fome e sede, vontade de urinar toda hora, cansaço, mudanças de humor, infecções frequentes, formigamentos nas pernas, mão e pés, diminuição da acuidade visual, e dificuldade em cicatrizar feridas. 

A partir do momento em que surge o diagnóstico, o tratamento correto do diabetes tipo 1 pode incluir o uso de insulina associada à mudança na alimentação (evitando carboidratos, açúcares e gorduras) e a prática constante de exercícios físicos adequado à idade do paciente.

“A mesma dica serve para os pacientes com diabetes tipo 2: manter uma dieta rica em frutas e legumes e a prática de atividade física regular. Essas medidas ajudam a controlar as altas taxas de açúcar no sangue e consequentemente suas complicações como o pé-diabético, infecções e até infarto agudo do miocárdio” alerta a médica.

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