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YouTube remove milhares de canais e vídeos com fake news sobre a guerra na Ucrânia

Os conteúdos derrubados violaram as diretrizes de política e eventos violentos da plataforma

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 24 de maio de 2022 - 20:52
Guerra na Ucrânia
Guerra na Ucrânia -

Vladimir Putin abre mais um capítulo no combate as Big Techs, que são propagandas estatais e de fake news referente à invasão da Ucrânia. Dessa vez, o YouTube removeu mais 9 mil canais e 70 mil vídeos da plataforma, por violarem os direitos de política da plataforma, voltado para ‘grandes eventos violentos’.

Algumas redes sociais, como o Twitter e o Facebook, foram fechadas ou restritas no começo da guerra, pelas autoridades russas. O YouTube se manteve forte no país, divulgando informações sobre o que vinha acontecendo e também sendo um grande difusor da propaganda pró-Kremlin, junto das suas motivações que culminaram na invasão do país vizinho.

A remoção do conteúdo foi divulgada pelo jornal britânico The Guardian, com alguns chamando a guerra de "missão de libertação" empreendida pelo governo russo e classificada pelo YouTube como "sem precedentes" devido ao grande número de vídeos e canais sendo retirados em mesmo tempo.

A guerra entre Putin e as plataformas digitais começou antes mesmo da guerra contra a Ucrânia, já que em dezembro de 2021, foi aplicado uma multa de US$ 98 milhões (cerca de R$ 550 milhões) no Google e uma outra de US$ 27 milhões (por volta de R$ 152 milhões) à Meta, empresa que controla o Facebook, Instagram e muito mais. A multa foi aplicada por um tribunal de Moscou, ao ser alegado que as plataformas não estavam excluindo conteúdos que são proibidos por lei.

Com a guerra, as tensões aumentam, assim como a pressão sobre as grandes empresas de tecnologia para conter a desinformação e a propaganda estatal. Na semana passada, o Twitter anunciou uma nova política para sinalizar conteúdo contendo informações falsas, mesmo em contas governamentais.

Antes de derrubar os vídeos, o YouTube já estava removendo canais de jornalistas, emissoras de TV que estavam apoiando a invasão e até mesmo órgãos do governo de Putin que violaram as diretrizes da plataforma.

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