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Casal passa por dificuldades enquanto aguarda cirurgia

Idosa operou um dos joelhos e precisava operar o outro, mas uma isquemia impediu o procedimento

relogio min de leitura | Escrito por João Victor Padela* | 18 de maio de 2022 - 18:44
Sandra já havia colocado próteses no joelho direito e agora precisa botar no joelho esquerdo
Sandra já havia colocado próteses no joelho direito e agora precisa botar no joelho esquerdo -

Luiz Chaves e Sandra de Faria, moradores do Colubandê, em São Gonçalo, estão passando por algumas dificuldades nos últimos meses. A senhora, de 67 anos, realizou uma cirurgia no joelho direito, em 2014, e aguarda por uma segunda no joelho esquerdo. Com a esposa debilitada fisicamente, o marido se dedica integralmente aos cuidados dela, não tendo como trabalhar e manter as finanças em dia.

Depois da primeira cirurgia, parecia que tudo ia ocorrer bem para Sandra, já que a segunda operação já estava marcada. Porém, em setembro do ano passado, por conta das dores, ela não conseguia mais andar. Dois meses depois, em novembro, ela teve uma isquemia, que acabou resultando em uma negação do INTO de realizar a cirurgia no joelho. Segundo Luiz, a unidade alegou que Sandra não estava interagindo e por isso não poderia realizar o procedimento, o que ele nega.

“Ela está acamada, não consegue mais se locomover. Tínhamos conseguido a cirurgia e agora eles estão alegando que não podem mais fazer por causa da isquemia que ela teve. Mas o contrário do que o hospital diz, ela interage sim.”, disse o marido.

Com a necessidade de cuidados de Sandra, Luiz precisou parar de trabalhar para cuidar dela, e com isso as dificuldades aumentaram ainda mais. Os gastos são grande com medicamentos, uma cuidadora para auxiliar, os negócios da casa, alimentação, entre outras coisas. E agora, as contam não fecham mais.

“Está sendo muito complicado, ganho hoje 20% do que eu ganhava quando trabalhava. A Sandra se aposentou aos 40 anos com crise reumatoide, e esse dinheiro que ela recebe colabora mas não é suficiente também.”, completou o marido.

Em dificuldades financeiras e ainda com a vontade de ver sua esposa melhor, Luiz pede por ajuda de quem puder e quiser. Para contribuir, basta transferir qualquer quantia para o banco Bradesco (Ag 0468 - C/c 625779-8 - CPF 66298547720) ou através do PIX - CPF 66298547720. O beneficiário é Luiz Carlos Guerreiro Chaves.

O Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (INTO) informou, em nota, que apesar de estar atuando em sua capacidade máxima - tendo realizando, em média 35 cirurgias por dia ao longo do último mês - se solidariza profundamente com o sofrimento causado pela espera da paciente. 

Dentre as subespecialidades com maior número de cirurgias realizadas, estão as de joelho, mão e pé, seguidas de trauma e quadril. No período de janeiro a abril deste ano, foram realizadas 2.481 cirurgias no Instituto. O número representa um aumento na produtividade cirúrgica de 40%, se comparado ao mesmo período do ano anterior.

No momento, 7,6 mil pacientes aguardam por cirurgia ortopédica no Instituto, uma redução de mais de 17% se comparada ao mesmo período do ano anterior, mesmo em vigência da pandemia. 

Sobre a paciente citada, eles serão contactados pela equipe médica do INTO na medida em que seus processos de preparação para cirurgias sejam finalizados e estejam aptos para a realização delas. 

É o que nos cabe informar, uma vez que a Lei Geral de Proteção de Dados/LGP (Lei nº 13.709/2018) veda a divulgação e compartilhamento de informações e dados sensíveis dos pacientes sem consentimento.

*Estagiário sob supervisão de Thiago Soares

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