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Ministério da Saúde libera uso de primeiro remédio para casos leves de Covid

Remédio deverá ser utilizado em casos leves e moderados

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 08 de maio de 2022 - 19:40
O tratamento deve começar em até cinco dias após o início dos sintomas
O tratamento deve começar em até cinco dias após o início dos sintomas -

O Ministério da Saúde aprovou o uso do Paxlovid no Sistema Único de Saúde (SUS) para o tratamento da Covid-19. O remédio fabricado pela Pfizer e composto pelos medicamentos antivirais nirmatrlvir e ritonavir deve ser utilizado para casos leves da doença. A pasta tem 180 dias para disponibilizar o remédio na rede pública.

O Paxlovid não deve ser utilizado em todos os pacientes, apenas para quadros leves e moderados e em pacientes que não estejam hospitalizados nem precisem de oxigênio suplementar, mas com alto risco de complicações, como pessoas acima de 65 anos ou com sistema imunológico comprometido.

Para usar o remédio será preciso apresentar um teste positivo de Covid-19. O tratamento deve começar em até cinco dias após o início dos sintomas. O medicamento deve ser ingerido via oral. A pessoa pode estar vacinada ou não para receber o remédio.

De acordo com o Ministério da Saúde, o nirmatrelvir é uma molécula que inibe uma enzima importante do coronavírus, impedindo que ele se prolifere. Já o ritonavir inibe outra enzima que ataca o nirmatrelvir. O Ministério também decidiu que o uso do remédio será reavaliado a cada 12 meses.

A Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec) recomendou a incorporação do remédio no SUS na última quinta-feira. A medida foi aprovada pela Secretaria de Ciência, Tecnologia, Inovação e Insumos Estratégicos em Saúde do Ministério da Saúde no dia seguinte.

No mês passado, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) a aprovou o uso emergencial do Paxlovid, por um período não superior a cinco dias, e mediante apresentação de receita médica. A Anvisa também recomendou evitar seu uso durante a gravidez, e em pacientes com insuficiência renal grave ou com falha renal. 

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