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Gás de cozinha está quase custando 10% do salário mínimo

De acordo com a Agência Nacional de Petróleo (ANP) já é o maior preço do século

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 27 de abril de 2022 - 20:26
Essa série histórica começou em julho de 2001 e agora vem atingindo o maior valor real da série histórica
Essa série histórica começou em julho de 2001 e agora vem atingindo o maior valor real da série histórica -

Botijão de gás com 13 quilos passa a custar quase 10% do salário mínimo. A Agência Nacional de Petróleo (ANP), levantou dados que mostra que o botijão vem sendo vendido em média a R$$ 113,24, desde a última semana, o que é equivalente a 9,3% do salário mínimo de hoje em dia, no valor de R$ 1.212.

Pela média mensal, de acordo com o Observatório Social da Petrobras, a organização que é vinculada com à Federação Nacional dos Petroleiros (FNP), o preço do botijão já chegou em R$ 113, 48, sendo este o maior alcance do valor real da história, que se iniciou em julho de 2001.

O valor já está sendo mais que o dobro do auxílio do gás que é pago pelo Governo Federal, para todas as famílias de baixa renda. Este beneficio fica sendo de 44,5% no preço médio, no valor equivalente a R$ 51.

De acordo com o economista Eric Gil Dantas, da OSP e também do Instituto Brasileiro de Estudos Políticos e Sociais (Ibeps), o gás de cozinha mais uma vez compromete o salário mínimo, com a mesma proporção que causou em 2007.

“Nesses 15 anos, com a manutenção do preço do gás de cozinha e a valorização do salário mínimo essa proporção foi caindo, mas houve uma inversão em 2017 com a alta dos valores do GLP e o aumento real do salário mínimo”, falou o economista.

Ele ainda fala que essa situação é o que vem fazendo crescer o uso de lenha nas cozinhas dos brasileiros, que subiu bastante desde 2017, superando o GLP. "E, em 2020, esse consumo já era 7% maior do que o de GLP”, confirmou o economista.

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