Mãe do menino Henry é acusada de ter relações na prisão com advogado casado
Denúncia foi feita por uma outra detenta

Monique Medeiros, acusada da morte do filho, o menino Henry Borel, de 4 anos, em março de 2021, foi acusada de manter relações sexuais com um advogado casado na prisão. A denúncia por prática de "atos libidinosos" foi feita por Fernanda Silva Almeida, a Fernanda Bumbum, à direção do Instituto Penal Santo Expedito.
Sete pessoas presas ouvidas pela direção da instituição alegaram ter ouvido da própria Monique sobre o relacionamento sexual no parlatório, sala de atendimento, separada por vidro e sem câmeras, do Instituto Oscar Stevenson, quando esteve presa na unidade, em Benfica, zona norte do Rio.
De acordo com a denunciante, Fernanda Bumbum, a relação entre Monique e o advogado começou quando a mãe de Henry ainda estava presa em Niterói, no Instituto Penal Ismael Sirieiro. De acordo com Fernanda, durante a visita do advogado, Monique ia “sem sutiã e com shorts bem coladinhos para facilitar a exposição dos seus seios e do resto do corpo”.
A Secretaria de Administração Penitenciária do Rio informou que abriu sindicância e encaminhou o caso à Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) para a instauração de procedimento. O caso foi revelado após audiência no 2º Tribunal do Juri, em fevereiro, quando Monique relatou que estava sofrendo ameaças de Fernanda Bumbum na prisão.
De acordo com informações do site Metrópoles, a briga na cela onde as duas estavam presas começou, segundo Fernanda Bumbum, quando Monique a acusou de “roubo de medicação”. Depois disso, mais seis presas passaram para o lado de Fernanda Bumbum. Uma delas é Elaine Pereira Figueiredo Lessa, presa por tráfico internacional de armas.
Elaine, que também foi ouvida pela Seap, é casada com o policial reformado Ronnie Lessa, acusado de mandar matar a vereadora Marielle Franco (Psol) e o motorista Anderson Gomes, em março de 2018.
Monique e o então padrasto de Henry Borel, o médico e vereador cassado Jairo Souza Santos Junior, o Dr. Jairinho, foram presos em abril do ano passado acusados da morte do menino.