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Dono do quiosque diz que não irá ceder o estabelecimento para a família de Moïse

Celso Carnaval defende que pelo tempo de trabalho no ponto, não tem pretensão de deixar o local

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 08 de fevereiro de 2022 - 19:13
dono de um dos espaços disse que não tem pretensão de ceder o local para família do congolês
dono de um dos espaços disse que não tem pretensão de ceder o local para família do congolês -

Mesmo com a reunião que pareceu que tinha decidido o futuro dos quiosques Biruta e Tropicália, local onde o congolês Moïse Kabagambe foi assassinada a pauladas, no dia 24, o dono de um dos espaços disse que não tem pretensão de ceder o local para família do congolês. Nesta segunda-feira, o prefeito do Rio, Eduardo Paes, junto com a família do imigrante, se encontrou e foi prometido pelo município, uma concessão até 2030 para que os parentes da vítima administrem os dois quiosques.

"Estou naquele ponto desde 1978 e não vou abandoná-lo", disse Celso Carnaval. A administração do quiosque é feita pela concessionária Orla Rio, que já moveu uma ação de reintegração de posse para o estabelecimento em julho de 2021. Agora, Celso e a concessionária esperam a decisão na Justiça.

O quiosque de Celso era gerenciado por Viviane de Mattos Faria, que é irmã do policial militar Alauir Mattos de Faria, que foi apontado como dono do local por dois homens que agrediram Moïse até a morte.

A Orla Rio esclareceu que o contrato dá operação do quiosque Biruta, foi passado para outra pessoa sem o consentimento da empresa, sendo entregue para outra pessoa. As infrações encontradas incluíram falta de comprovação formal de formalização do funcionário, não conformidade com as normas de saúde e quebra de contrato. O processo está na Justiça desde julho de 2021.

A Prefeitura do Rio ainda não se manifestou sobre as informações. 

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