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Dono de quiosque diz que não vai ceder o estabelecimento à família de Moïse

O dono do quiosque e a concessionária aguardam uma decisão na Justiça

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 08 de fevereiro de 2022 - 16:46
Dono do quiosque diz que está no ponto desde 1978 e não pretende sair
Dono do quiosque diz que está no ponto desde 1978 e não pretende sair -

Após a reunião entre a Prefeitura do Rio e a família de Moïse Kabagambe, morto a pauladas no dia 24 de janeiro, decidir que os parentes do congolês receberiam uma concessão de 8 anos para administrarem os dois quiosques, o dono de um dos espaços disse que não vai ceder o espaço à família do rapaz que foi brutalmente assassinado. 

"Estou naquele ponto desde 1978 e não vou abandoná-lo", disse Celso Carnaval, em entrevista ao UOL. O quiosque é administrado pela concessionária Orla Rio, que já moveu uma ação de reintegração de posse do estabelecimento em julho de 2021. O dono do quiosque e a concessionária aguardam uma decisão na Justiça.

A Orla Rio esclareceu que o contrato para operação do quiosque Biruta, onde Moïse trabalhava após ter saído do Tropicália, foi celebrado com Celso Carnaval, que, sem o consentimento da empresa, entregou a operação do quiosque a outra pessoa. A concessionária disse que o notificou algumas vezes por conta dessa e outras irregularidades, mas que ele não resolveu as questões e a operadora decidiu reincidir o contrato e pedir reintegração de posse.

Entre as irregularidades do quiosque estão a não comprovação da regularização dos funcionários, falta de observância das normas sanitárias e inadimplência. O processo corre na justiça desde julho de 2021.

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