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Farmacêutica inicia testes em humanos para vacina contra HIV

Tecnologia utilizada é a mesma que a da vacina contra Covid-19

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 28 de janeiro de 2022 - 14:23
Estudos estão sendo feitos em 56 voluntários
Estudos estão sendo feitos em 56 voluntários -

A farmacêutica Moderna anunciou na quinta-feira (27) que iniciou testes em humanos para uma vacina contra o vírus HIV. Segundo o comunicado, o ensaio clínico está em fase 1 e é realizado nos Estados Unidos. Ao todo, a etapa envolve 56 voluntários saudáveis que são HIV negativos.

De acordo com a farmacêutica, as primeiras pessoas do grupo de voluntários já começaram a receber doses do imunizante na Escola de Medicina e Ciências da Saúde da Universidade George Washington, na capital americana.

A vacina é composta por mRNA, ou RNA mensageiro, que ensina as células do corpo a produzir proteínas que desencadeiam respostas imunes às doenças. Essa tecnologia é a mesa utilizada na vacina contra a Covid-19 que também é produzida pela Moderna.

O imunizante contra o HIV é desenvolvido em parceria com a Iniciativa Internacional pela Vacina da Aids (IAVI) e o Scripps Research Institute, nos Estados Unidos.

"Estamos tremendamente entusiasmados por avançar nesta nova direção no projeto de vacinas contra o HIV com a plataforma de mRNA da Moderna", disse Mark Feinberg, presidente e CEO da IAVI, em um comunicado.

Atualmente, cerca de 38 milhões de pessoas em todo o mundo têm HIV, que pode levar à AIDS. A doença foi descoberta pela primeira vez no início dos anos 1980, provocando um grande pânico no planeta. Naquela época, por desconhecimento sobre o vírus, receber o diagnóstico positivo era praticamente uma sentença de morte.

Apesar de décadas de pesquisa, no entanto, nenhuma vacina ainda foi desenvolvida.

"A busca por uma vacina contra o HIV tem sido longa e desafiadora, e ter novas ferramentas em termos de imunógenos e plataformas pode ser a chave para fazer progressos rápidos em direção a uma vacina eficaz e urgentemente necessária", acrescentou Feinberg.

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