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Diretor-geral da OMS afirma que 2022 pode marcar fim da pandemia

Desigualdade ainda faz com que a pandemia persista no mundo, diz chefe da OMS

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 01 de janeiro de 2022 - 19:08
Tedros Adhanom publicou comunicado em uma rede social
Tedros Adhanom publicou comunicado em uma rede social -

O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom, emitiu uma nota na última quinta-feira (31) em que fala sobre sua esperança de que 2022 traga o fim da pandemia de Covid-19. Ele diz que o mundo tem as “ferramentas para acabar com esta calamidade”, mesmo com novos casos diários de Covid atingindo novos recordes.

Apesar do comunicado otimista, compartilhado por Tedros em seu perfil no LinkedIn, também foi feito um aviso: quanto mais a desigualdade persistir, mais a pandemia demora para acabar. Dois anos depois do início da pandemia, as ferramentas disponíveis para combater a Covid-19 permanecem distribuídas de forma desigual ao redor do mundo, segundo diversos dados da organização.

A África é um dos continentes onde a desigualdade em relação à pandemia é mais latente. Três em cada quatro profissionais de saúde permanecem não vacinados, enquanto as pessoas na Europa e nos Estados Unidos estão recebendo a terceira dose de reforço. Segundo Tedros, essa lacuna tornou as chances de novas variantes emergirem mais prováveis, “prendendo-nos em um ciclo contínuo de perdas, dificuldades e restrições".

“Se acabarmos com a desigualdade, acabaremos com a pandemia e com o pesadelo global que todos vivemos. E isso é possível”, acrescentou.

O chefe da OMS disse ainda que, em 2022, trabalhará em colaboração com governos para priorizar a distribuição de vacinas para iniciativas globais, como Covax Facility e AVAT, com a meta de vacinar 70% das pessoas em todos os países até meados de 2022.

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