Cavalinhos do Brasileirão: vendas da pelúcia no estado variam com resultados dos clubes na temporada

Os cavalinhos de pelúcia que encantaram todo o Brasil, reunindo milhares de famílias na frente das telinhas às noites de domingo, tomaram as ruas graças ao trabalho de comerciantes como Renato da Silva Souza, de 42 anos. Flamenguista de coração, ele garante que nem mesmo os subsequentes vices no brasileiro e na libertadores podem abalar as vendas do cavalinho rubro-negro.

No mercado de pelúcias há 25 anos, Renato é natural de Nova Iguaçu e roda municípios de todo o estado com suas vendas. Ele conta que a função exige certa compreensão do mercado e que está sempre em busca da próxima sensação do momento, neste caso os cavalinhos do brasileirão.

“Sempre vai entrando um sucesso novo e a gente vai renovando [o mercado]. Quando pinta um personagem a gente trabalha e no momento agora os personagens são os cavalinhos, que estão no auge.”, explicou.

Ainda segundo Renato, as vendas do cavalinho do Botafogo deram uma guinada enquanto as do Vasco caíram um pouco nesse final do ano, mas as do cavalinho do Flamengo, seguem inabaláveis.

“A venda do Botafogo melhorou bastante. Cresceu noventa por cento. A torcida do Fogão tá animada. A do Vasco deu uma queda um pouco, aqueles que são fiéis sempre compram, mas a galera deu uma desanimada com a permanencia na Série B. O Flamengo perdendo ou ganhando sempre vende, a torcida é fiel e a derrota é normal. Não é só ganhar não, uma hora perde também, mas tá ótimo, tá maravilhoso!”, sustentou o comerciante.

Estagiário sob supervisão de Marcela Freitas