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Amigos há 7 anos descobrem que são irmãos separados 30 anos atrás

O fato veio à tona quando um deles tentou participar de uma promoção e precisava do nome da mãe biológica

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 02 de dezembro de 2021 - 13:45
Marco e Marcela cultivam uma amizade há sete anos sem saber que eram irmãos
Marco e Marcela cultivam uma amizade há sete anos sem saber que eram irmãos -

Marcela Barbosa e Marco Medeiros, que cultivam uma amizade há pelo menos sete anos, descobriam, no mês de novembro, que na verdade são irmãos. Eles se conheceram em uma casa de praia e desde então fazem parte do mesmo círculo social e mantiveram a relação. As informações são do ‘G1’.

O fato veio à tona quando Marco tentava participar de uma promoção de uma empresa de chocolate.

“Para fazer meu cadastro, eu precisava da minha hora de nascimento, que eu não sabia. Foi quando eu fui perguntar para a minha mãe (a adotiva). Ela me trouxe a pulseirinha do hospital, que marcava 18h50”.

Além da hora e dia do nascimento, a pulseira ainda constava o nome completo da mãe biológica de Marco: Licélia Barbosa Carvalho. Com essa informação, ele pesquisou pelo nome nas redes sociais e encontrou um perfil relacionado à mãe.

“Não tinha informação, mas eu olhei em ‘amigos em comum’ e foi aí que eu vi o perfil de Marcela”. Depois disso, Marco decidiu enviar uma mensagem para a amiga.

“Você conhece alguma Licélia Barbosa Carvalho?”, perguntou ele. “É minha mãe, por quê?”, disse Marcela.

Já em choque, Marco questionou se a mãe da amiga havia tido outro filho. “Ela teve mais um e deu para uma família que não podia ter filhos”, revelou Marcela.

Diante disso, Marco contou que o nome da sua mãe biológica era Licélia Carvalho. “Eu estou aqui me tremendo todinha”, disse Marcela ao irmão.

História

Licélia revelou que foi deixada pelo marido na segunda gravidez e que não reunia condição de tomar conta da criança e decidiu dar o filho para outra família.

“Eu era doméstica. Morava com minha prima e ela não tinha condições de criá-lo também. Eu pedi a Deus todo dia: não me leve antes de eu ver meus filhos unidos. Para um ajudar o outro, dar um força”.

Ela colocou o filho na porta de uma casa na região.

“Tinha uma menina, que trabalhava em uma cigarreira [banca], que estava aqui na porta. Ela mandou dizer que tinha chegado um menino aqui em casa. A menina que trabalhava aqui comigo disse que tinha chegado um menino muito chorão e que ela não o queria aqui. Ai eu disse: então você vá embora, que o menino vai ficar comigo”, falou Ana Garcia, mãe adotiva de Marco.

Segundo Ana, ela sempre foi a favor do filho ir atrás de informações sobre sua mãe biológica, mas o rapaz tinha receio.

“Era medo de certa forma magoar meus pais. Eles não gostarem de eu ir atrás da outra família, poderiam achar que eu iria deixá-los de lado. Eu sempre ia empurrando com a barriga”, contou Marco.

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