Acidente aéreo: Marília Mendonça e demais ocupantes de avião morreram de politraumatismo, diz Polícia Civil de Minas

20 dias depois da morte de Marília Mendonça e mais quatro pessoas após queda de aeronave, a Polícia Civil de Minas Gerais confirmou, na tarde desta quinta-feira (25) em coletiva de imprensa, que a cantora e os demais ocupantes morreram de politraumatismo contuso. 

Estavam a bordo: o piloto, Geraldo Medeiros; o copiloto, Tarciso Viana; o produtor Henrique Ribeiro; e o tio e assessor de Marília, Abicieli Silveira Dias Filho. Ainda segundo a polícia, a morte de todos os ocupantes teria sido ocasionada pelo impacto do avião em contato com o solo - fator que vitimou as cinco pessoas.

A linha de investigação da Polícia Civil de Minas trabalha com duas hipóteses no acidente aéreo: de colisão nas linhas de uma torre da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig); e uma pane no motor, que ainda está em processo de investigação.

Ao g1, a Cemig informou que a torre, onde o avião colidiu, "está fora de zona de proteção do Aeródromo de Caratinga" - o que foi contestado pelo Conselho Regional de Engenharia (Crea-MG), que abriu um processo de investigação sobre a companhia de energia pela instalação de torres em Caratinha. Além disso, o Ministério Público Federal, que já solicitou à Seripa o envio do relatório final do acidente, acompanha as investigações.

O Acidente 

O avião que caiu em uma cachoeira na região de Caratinga, em Minas Gerais, vitimou a cantora Marília Mendonça, de apenas 26 anos, e mais quatro ocupantes, no dia 5 de novembro. Ela iria fazer um show na região, e todos perderam a vida no trágico acidente aéreo.