Caminhoneiros que transportam combustível fazem paralisação no Rio e mais cinco estados
Greve nacional também está prevista para acontecer no dia 1º de novembro
Caminhoneiros que transportam combustíveis iniciaram nesta quinta-feira (21) uma paralisação, ainda na madrugada. O movimento é coordenado por associações que representam a categoria, que também é conhecida como 'caminhoneiros tanqueiros'.
Alguns caminhoneiros impediram a entrada de caminhões nas bases de abastecimento de combustíveis em Campos Elíseos, no estado do Rio de Janeiro, e as unidades fecharam as portas para evitar tumulto e depredações, de acordo com o Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis, Lubrificantes e de Lojas de Conveniência do Município do Rio de Janeiro.
O movimento tem adesão de sindicatos do Rio, São Paulo, Minas, Goiás, Bahia e Espírito Santo. De acordo com líderes da categoria, o motivo da paralisação é a alta no preço dos combustíveis, óleo diesel, gás, gasolina e etanol.
Em Minas, 800 caminhões estão parados. Parte do grupo se posicionou na portaria da BR Distribuidora, ao lado da Refinaria Gabriel Passos (Regap), e das principais distribuidoras de combustíveis, como Shell, Ipiranga e Ale. Viaturas da Polícia Militar acompanharam a ação, que permanece pacífica.
Apesar da paralisação desta quinta-feira (21), está previsto para o dia 1º de novembro um movimento mais amplo, de caráter nacional. A greve está sendo organizada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transporte e Logística (CNTTL), o Conselho Nacional de Transporte Rodoviário de Carga (CNTRC) e a Associação Brasileira de Condutores de Veículos Automotores (Abrava), e também contará com apoio das associações de caminhões de tanque.
Durante a tarde, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) informou que a manifestação no estado do Rio segue sem afetar o trânsito. Segundo a polícia, os caminhoneiros estão estacionados nas laterais da pista sem afetar a mobilidade.