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Marcelo Queiroga se opõe ao novo decreto da Prefeitura do Rio, e diz ser contra uso obrigatório de máscara por lei

Ministro da Saúde falou após decreto da Prefeitura do Rio, que cobrará comprovante/passaporte de imunização a partir de 1° de setembro em locais coletivos na cidade

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 27 de agosto de 2021 - 21:17
Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga se opõe ao novo decreto da Prefeitura do Rio
Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga se opõe ao novo decreto da Prefeitura do Rio -

Após a Prefeitura do Rio anunciar a obrigatoriedade de comprovação da vacinação contra a covid-19, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, diz ser contra o uso obrigatório da máscara por lei, e reafirma que 'as pessoas devem exercer (o direito do uso da máscara) de acordo com sua consciência'.

"O povo brasileiro é livre e nós queremos que as pessoas exerçam de acordo com sua consciência. Eu uso máscara porque entendo que é importante, você também, não é porque tem uma lei que se você não usar mascara alguém vai lhe multar", disse Queiroga.

No entanto, ao ser questionado sobre a obrigatoriedade do 'comprovante/passaporte de imunização' contra a covid-19, o ministro foi enfático ao ser totalmente contrário ao decreto da Prefeitura do Rio, que estabeleceu regras para o acesso em certos estabelecimentos da cidade. 

"Passaporte não ajuda, não ajuda em nada. Tudo que é imposição, que é lei... o Brasil já tem um regulamento sanitário que é um dos mais avançados do mundo. E essas matérias, elas são matérias administrativas. O certificado de vacinação está lá, qualquer um pode pegar".

A Prefeitura do Rio publicou, nesta sexta-feira (27), no Diário Oficial do município, que a partir do dia 1° de setembro, cidadãos cariocas e turistas que visitarem a cidade, terão que comprovar a vacinação contra o novo coronavírus ao adentrar em locais coletivos.

"Essa é uma preparação para a reabertura, para que possamos voltar a uma situação de normalidade. Estamos chegando numa fase em que vamos conviver com a doença até que ela seja erradicada. Não faz sentido estar cheio de restrições com todo mundo imunizado. Queremos permitir, num determinado momento, que as casas de shows, teatros e museus possam voltar a funcionar. É de interesse dos donos desses equipamentos culturais que quanto mais rigor na fiscalização mais cedo vamos poder anunciar a reabertura da cidade", falou o prefeito Eduardo Paes. 

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