Mulher recebe alta após ser internada com Covid-19 e encontra marido morto pela doença em casa
Casal não tinha se vacinado
Uma história que poderia ter um final feliz terminou em tragédia nos Estados Unidos. Após ficar cerca de uma semana internada com Covid-19, uma mulher teve alta e foi para casa. Ao chegar em seu lar, na cidade de Winter Haven, na Flórida, ela encontrou o marido morto em casa, vítima de complicações da Covid-19, poucos momentos após ela receber alta.
Lisa Steadman contou que ela e o marido, Ron, foram diagnosticados com Covid-19 no início de agosto. Ela apresentou sintomas mais graves e precisou ser hospitalizada, já ele parecia bem e permaneceu em casa.
“Eu fiquei no hospital por oito dias. Falei com ele todos os dias”, disse à rede de televisão ABC. “Achei que fosse morrer. Não conseguia respirar e nem parar de vomitar”, contou à Fox 13.
Após lutar pela vida por mais de uma semana, o quadro clínico de Lisa evoluiu positivamente. Ela contou que conversou com Ron no domingo e o marido alertou-a de que seu telefone celular não estava carregando.
Na segunda-feira, ela tentou contato com o marido e não conseguiu. Ela então pediu para que a polícia local checasse o estado dele. “Eles foram lá, conversaram com ele. Estava passeando com nossos cachorros. Me disseram: ‘Ele está com um resfriado’. Mas estava tudo bem, o Ron não estava nem perto de morrer ou nada assim.”, disse.
No entanto, entre segunda e quarta-feira, quando ela recebeu alta, o estado de seu marido piorou e ele acabou não resistindo. Ao chegar em casa, a mulher encontrou o marido morto na própria cama, cercado pelos cachorros.
"Foi como entrar em um filme de terror. Eu gostaria de nunca tê-lo visto assim, porque não consigo tirar aquela imagem da minha cabeça", contou.
Lisa contou que ela e o marido eram bem cuidadosos com os métodos de prevenção da Covid-19, sempre utilizando máscaras e álcool nas mãos. Porém, o casal não tomou vacina.
Segundo ela, o casal nunca foi negacionista, mas preferiu "esperar". Agora, Lisa mudou de ideia. “Já avisei que quando eu melhorar – porque eu não posso ser imunizada até o fim de setembro –, vou tomar a vacina”, afirmou.