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'Entrando na Linha': projeto social pede ajuda em São Gonçalo

Sede do projeto fica na Comunidade da Linha

relogio min de leitura | Escrito por Daniel Magalhães | 18 de agosto de 2021 - 11:31
Situação da rua fica ainda pior quando chove na região
Situação da rua fica ainda pior quando chove na região -

O problema da falta de asfalto é antigo na região. Mas se torna ainda maior quando iniciativas sociais têm a atuação prejudicada, como é o caso do Projeto Entrando na Linha, entre os bairros Várzea das Moças e Rio do Ouro, em São Gonçalo.

O projeto, que tem sua sede na Estrada Hungria, na Comunidade da Linha, encontra dificuldades para realizar o trabalho da melhor maneira por conta da falta de acesso ao local. Na última semana, por exemplo, um carro do projeto atolou na lama da rua e os membros do projeto tiveram que carregar mais de 300 kg de alimento nas costas até a sede, escorregando e caindo algumas vezes durante o trajeto. 

"Qualquer chuva que ocorre na região deixa a rua intransitável, impossibilitando que os moradores cheguem até suas casas e também impossibilitando que possamos chegar até nossa sede", escreveu o diretor do projeto, Juberlan Oliveira, em um apelo nas redes sociais. 

"Temos programações a fazer com as crianças e precisamos levar equipamentos ou contratar equipes que precisam levar equipamentos até o campo que fica em frente nossa sede, e se chover no dia anterior ninguém chega", contou.

Ainda segundo Juberlan, há outros problemas na rua, como a falta de iluminação pública e o esgoto que corre a céu aberto. "Quando as crianças estão jogando futebol, às vezes acontece de caírem dentro desse esgoto", disse. 

Questionada sobre a situação da Estrada Hungria, a Prefeitura ainda não se posicionou.

O Projeto Entrando na Linha

Fundado em fevereiro de 2020, o Entrando na Linha foi criado com o objetivo de socializar crianças e jovens da comunidade através do esporte, cultura, educação, personalização e lazer.  Para isso, o projeto tinha a meta de inserir escolinha de futebol, artes marciais, aulas de dança, teatro, música, reforço escolar, vestibulares comunitários e cursos profissionalizantes na região.

"Nossos 3 pilares são: Amar, Educar e Transformar.", disse o fundador do projeto. 

No entanto, com a pandemia de Covid-19, o grupo precisou interromper suas atividades e passou a atender a comunidade com o assistencialismo de kits anti covid e cestas básicas. Com o avanço da vacinação na cidade, o projeto está aos poucos voltando às atividades presenciais e a escolinha de futebol deve ser iniciada em meados de setembro. 

"Estamos voltando gradativamente com nossas atividades presenciais após a cidade alcançar o público na casa dos 18 anos de idade, e temos ciência de que grande parte da comunidade já foi ou está sendo vacinada.", finalizou.

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