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Moradora do Coelho cria 'vakinha' on-line para custear tratamento de bebê com síndrome de mielomeningocele

Veja como ajudar

relogio min de leitura | Escrito por *Matheus Mattos | 17 de agosto de 2021 - 14:54
A mãe Thamires na espera de seu filho Oliver
A mãe Thamires na espera de seu filho Oliver -

Cada gestação é diferente e especial ao seu modo. Quem faz prova disso é Thamires de Oliveira Costa Silva, de 25 anos, que descobriu na 24ª semana de gravidez que o seu bebê possui uma doença rara, chamada síndrome de mielomeningocele. A moradora do Coelho, em São Gonçalo, está desempregada, assim como seu marido, e com isso, decidiu criar uma 'vakinha' on-line para receber doações que ajudem a custear o tratamento, para que o pequeno Oliver possa nascer com segurança.

"Com 24 semanas de gestação descobri que meu bebê era portador da síndrome mielomenigoncele, o tipo mais grave de espinha bífida, no qual os ossos da coluna vertebral do bebê não se desenvolvem adequadamente durante a gestação, causando o aparecimento de uma bolsa nas costas que contém a medula, nervos e líquido cefalorraquidiano, e infelizmente eu não consegui nenhum atendimento aqui no Rio de Janeiro", falou Thamires sobre a doença e sobre a dificuldade de conseguir atendimento local.

Com o difícil acesso ao serviço no Rio, a mãe do pequeno Oliver buscou outras maneiras de conseguir o tratamento.

"Com ajuda de algumas mães que conheci através das redes sociais, conheci uns médicos da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo que me ajudou com exames e foi uma corrida contra o tempo pra realizar a cirurgia que é intrauterina (com o bebê ainda na barriga) para correção da mielomenigoncele e diminuir as sequelas. Desde a semana passada estou tentando vaga na Maternidade Laranjeiras ou no Fernando Figueira, já procurei o Ministério da Saúde e não tive nenhum resultado", lamentou.

Thamires ainda comenta que precisa ir para São Paulo de 15 em 15 dias, por conta do tratamento que conseguiu por lá. Diante disso, ela pede ajuda para custear esse recorrente deslocamento.

"Estou indo para 30 semanas de gestação e preciso ir a São Paulo a cada 15 dias, porque corro risco de parto prematuro, não posso ter parto normal, pois corro risco de rompimento uterino, tenho que fazer um doppler por semana para acompanhar meu líquido amniótico... Meu caso é de urgência e emergência. Conto com ajuda das pessoas para gastos e para conseguir terminar os tratamentos até o parto."

Para quem puder ajudar, basta entrar no link da vakinha ou doar pelo Pix: othamires121@gmail.com. Quem quiser acompanhar melhor a história de Thamires e seu filho, é só acessar o @todospelooliver.oficial no Instagram.

A família de Oliver
A família de Oliver |  Foto: Reprodução/Instagram
 

*Sob supervisão de Cyntia Fonseca

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