Polícia do DF conclui que Joice Hasselmann sofreu queda e não agressão

A Polícia Civil do Distrito Federal atestou que a deputada federal Joice Hasselmann (PSL-SP) sofreu "queda da própria altura" e que não sofreu agressão por terceiros nem foi vítima de violência doméstica. No dia 18 de julho, a parlamentar acordou no chão de seu apartamento funcional em Brasília, em meio a uma poça de sangue, com várias fraturas e hematomas. Ela dizia ter sido vítima de um atentado, mas também não descartava a possibilidade de ter sofrido um acidente, já que não lembrava o que tinha acontecido. 

A parlamentar afirma que assistia uma série deitada em sua cama, na noite do dia 17 de julho, quando 'apagou' e acordou 7 horas depois sobre uma poça de sangue e uma amnésia deste período.

"A Polícia Civil do Distrito Federal - PCDF, por intermédio da 2ª DP - Asa Norte, concluiu as investigações do caso da Deputada Joice Hasselman no sentido de um incidente causado pela queda da própria altura. No caso, não se evidenciou quaisquer elementos que apontassem para a prática de violência doméstica ou atentado/agressão por parte de terceiros", diz a nota oficial.

A Polícia Civil do Distrito Federal informou que a investigação foi encaminhada ao Poder Judiciário e ao Ministério Público e corre em segredo de justiça Caberá ao MPF oferecer ou não denúncia à Justiça Federal.

Desde o início, embora não descartasse a possibilidade de um acidente doméstico, a parlamentar desconfiava que pudesse ter sido atacada por um agressor que poderia ter se escondido no seu apartamento. 

A Polícia Legislativa da Câmara dos Deputados (Depol) analisou as câmeras de segurança do prédio onde Joice mora e disse não ter identificado a entrada de nenhuma pessoa estranha entre os dias 15 e 20 de julho. No entanto, o prédio não tem câmeras de  segurança nas escadas, nem nas entradas dos apartamentos funcionais.

A deputada passou por exame de corpo de delito, mas não foram constatadas lesões e hematomas recentes no corpo. O laudo do IML tentou identificar sinais de um possível confronto físico e lesões em mãos, dedos e punhos, mas não foram encontradas evidências que confirmem a hipótese.