Flordelis responde pedido de indenização: 'Oportunistas que visam projeção pública e dinheiro'

A família de Anderson do Carmo deseja que Flordelis, ex-esposa do pastor, pague uma indenização de R$ 800 mil por danos morais a eles. Flordelis é acusada de ser a mandante do assassinato do marido, que ocorreu em junho de 2019. Os parentes de Anderson abriram, em março, um processo na Justiça do Rio, onde também desejam o bloqueio de bens e de valores que estão na conta da pastora e querem acesso a 30% do salário dela como política federal, segundo informações do Extra. No entanto, Flordelis não se mostrou nem um pouco satisfeita com o novo processo.

A deputada federal informou, por meio de sua assessoria, que ainda não soube de nenhum processo sobre o caso. "A deputada expressa sua tristeza de que eventos tão graves que ceifaram a vida do Pastor Anderson e avassalaram a sua família, signifique e se traduza apenas em uma indenização pecuniária, conforme orientado ao pai do Pastor, hoje assessorado por oportunistas que visam obter projeção pública e dinheiro, como demonstrado por essa iniciativa. Está clara a intenção de se obter lucro com uma tragédia, estipulando um valor monetário sobre a vida do pastor", esclarece o comunicado da equipe de Flordelis. 

Até o momento, a solicitação de bloqueio da conta de Flordelis, feita pelo advogado dos familiares de Anderson para que a deputada não gaste ou desapareça com o dinheiro, foi negada pela juíza Daniela Ferro Affonso Rodrigues Alves. O processo corre na 1ª Vara Cível de Pendotiba, em Niterói.

O advogado Márcio dos Anjos é o representante judicial de Jorge de Souza (pai de Anderson), Claudia Maria Rodrigues Souza (irmã de Anderson) e Nádia Henrique (tia e madrinha da vítima). Todos eles entraram com o processo na Justiça por acreditarem que Flordelis é responsável pela morte do pastor e que, por conta disso, ela deve fornecer algum suporte financeiro aos parentes da vítima.

Vale lembrar que última terça-feira (04), a juíza do 3º Tribunal do Júri de Niterói, Nearis dos Santos Carvalho Arce, determinou que ela e mais nove acusados do crime fossem a júri popular.