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Anvisa libera novo lote com cerca de 4,8 milhões de doses da vacina

A agência liberou mais um lote para o uso emergencial

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 22 de janeiro de 2021 - 19:23
Imagem ilustrativa da imagem Anvisa libera novo lote com cerca de 4,8 milhões de doses da vacina

Nesta sexta-feira (22), A Anvisa aprovou por unanimidade a solicitação emergencial para o novo lote da vacina Coronavac produzidas no Brasil. Foram liberadas cerca de 4,8 milhões de doses do Instituto Butantan, diferente do lote autorizado no domingo (17), importadas da China.

A reunião da Diretoria Colegiada (Dicol), realizada no domingo (17), começou com a apresentação das medidas dos diretores das áreas técnicas da Anvisa, indicando informações do imunizante permitindo o uso da Coronavac. 

Até agora, três diretores votaram a favor. A diretora Meiruze Freitas, relatora da solicitação do uso emergencial da Coronavac, foi a primeira a votar, apontando a relevância do novo lote da vacina. A diretora havia ressaltado também na reunião, a necessidade do estudo do imunizante. De acordo com a Anvisa, a complementação do estudo tem a previsão para ficar pronta até o dia 28 de fevereiro, sendo enviada pelo Instituto Butanta.

Segundo a relatora do pedido, a aprovação das doses envasadas pelo Butantan com frascos multidose, foi aceito o prazo provisório de 12 meses, enfatizando que são poucos os tratamentos de suporte disponíveis e não existem medicamentos registrados na Anvisa, com indicações para o tratamento da contaminação do novo vírus.

O presidente da Anvisa, Antonio Barra Torres, foi o último a votar e ressaltou o importante desempenho realizado pela agência e dos seus serviços. Ele ainda afirmou que neste cenário atual, é crucial priorizar a saúde dos brasileiros e deixar de lado críticas de pessoas que não conhecem o trabalho exercido por eles. “Nós temos tido o reconhecimento de diferentes camadas da sociedade. Faço referência especial ao cidadão que nos aborda e manifesta seu agradecimento. Esse reconhecimento é o estímulo que nós temos que ter em mente, pois temos que entregar a defesa da saúde dessas pessoas. Não importa que críticas infundadas sejam construídas e tecem comentários sobre nós levianos e até criminosos juízos. Isso não importa, temos que continuar nossa missão e levando bom termo. Meu extremo orgulho e trabalho que todos têm apresentado”, revelou o presidente.

De acordo com o gerente-geral de Medicamentos e Produtos Biológicos da Anvisa, Gustavo Mendes, não existe alternativas terapêuticas para o tratamento do coronavírus. O gerente-geral explica que a armazenagem das doses deve ser feita em uma câmara fria com temperatura entre 2 e 8 graus. Com isso, a vacina será preservada da melhor forma, já que nesta segunda etapa as doses vieram em frascos multidoses – 10 doses – que devem ser usadas no prazo de até 8 horas após a abertura do frasco. “Se essas doses não forem utilizadas até esse tempo, nós não vamos conseguir garantir a integridade e a pureza da vacina. Então, além de determinar esse prazo de até oito horas para que a vacina seja utilizada, a nossa preocupação é que as técnicas assépticas para manuseio sejam atentas para que não haja qualquer risco de contaminação desse frasco durante o uso”, revelou Mendes.

O gerente-geral de Inspeção e Fiscalização Sanitária da Anvisa, Fabrício Carneiro de Oliveira, afirma que das 5 mil unidades envasadas estudadas, não foi apontada nenhuma contaminação após a incubação. Tal resultado mostra que os procedimentos estão adequados para a confirmação de que não há contaminação involuntária.

O presidente da agência disse que a Anvisa é recordista em tempo de análise bem feita e com segurança para oferecer produtos confiáveis a população. De acordo com ele, não há sentido em falar de pressões sobre a agência e que é necessário que haja contribuição para assegurar a saúde dos cidadãos, com boas entregas e no menor tempo possível.

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