Instagram Facebook Twitter Whatsapp
Dólar R$ 5,1937 | Euro R$ 5,5292
Search

Caso Flordelis: filha biológica da deputada confessa que jogou celulares no mar

Simone afirmou que recebia investidas sexuais do pastor

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 22 de janeiro de 2021 - 16:38
Flordelis e a filha Simone
Flordelis e a filha Simone -

Nesta sexta-feira, 22, a Justiça do Rio realizou uma nova audiência no processo que investiga a morte pastor Anderson do Carmo. Em depoimento à juíza Nearis dos Santos Carvalho Arce, da 3ª Vara Criminal de Niterói, Simone dos Santos Rodrigues, filha biológica da pastora e deputada Flordelis (PSD), confessou que jogou os celulares da mãe, do irmão Flávio e do pastor Anderson do Carmo no mar da praia de Piratininga, na Região Oceânica de Niterói. Ela afirmou que pegou o telefone do irmão ainda no enterro do pastor, em junho de 2019, momentos antes de ele ser preso.

Ré no processo, Simone é acusada de ter ajudado a envenenar o pastor, mas ela negou esse fato durante a audiência. Ela afirmou que planejou a morte de Anderson devido as investidas sexuais que recebia e confessou também que deu uma quantia de R$5 mil para que a irmã Marzy, filha afetiva de Flordelis, pudesse ajudar no crime. 

"Eu disse: Marzy me ajuda, estou passando por maus momentos. Eu não tinha um plano, estava desesperada. Depois que fiquei doente, ele ia no meu quarto. Sei que ela ia dar o dinheiro pro Lucas, mas depois que dei o dinheiro não sei o que houve”, contou. 

Simone também contou à juíza que chegou a flagrar o padrasto se masturbando ao lado da cama em que ela dormia. Ela foi questionada sobre o suposto namoro que teria tido com o pastor antes do casamento com sua mãe, a deputada Flordelis, mas negou que isso tenha acontecido. Simone também contou que não relatava as situações que presenciava para a mãe porque ela era cega pelo pastor.

“Tinha medo dela não acreditar em mim, ele tinha uma lábia muito boa”, disse.

Simone também afirmou que toda a vida financeira da família e a vida política da deputada eram comandadas pelo pastor.

“Minha mãe era uma marionete pra ele. Ele tomava a frente de tudo, até em reuniões ele cuidava de tudo. A deputada era ela”, disse.

A filha da deputada disse que não estava na casa da família na noite em que aconteceu o crime. Ela afirmou que estava com um antigo namorado na Barra da Tijuca, no Rio.

Matérias Relacionadas