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Bolsonaro afirma que a política externa de seu governo 'está excepcional'

O Brasil precisa de insumos da China para produzir vacinas

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 22 de janeiro de 2021 - 11:24
O presidente falou sobre o tema em uma live
O presidente falou sobre o tema em uma live -

O presidente Jair Bolsonaro aproveitou mais uma de suas lives nas redes sociais para se posicionar sobre alguns temas. Na noite dessa quinta-feira (21), o presidente falou que a polícia externa do governo dele "está excepcional" e negou qualquer crise diplomática com a China. Vale lembrar que o Brasil depende de insumos da China para continuar produzindo vacinas contra o Covid e essa foi uma preocupação da última semana.

"O governo vai muito bem e nossa política externa está excepcional. Nunca fui tão bem recebido ao longo dos últimos dois anos em todas as viagens que fiz para o exterior", disse Bolsonaro.

O presidente ainda afirmou que a China queria que o ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, fosse demitido. "Quem demite ministro sou eu. Ninguém procurou, nem ousaria procurar no tocante a isso, assim como nós não faríamos", disse Bolsonaro.

Sobre o tema, ele chegou a dizer ainda que os dois países (China e Brasil) precisam tanto de um quanto o outro e negou algum desentendimento comercial com o país.

"A questão da China é a mesma coisa. Vamos pegar em números? Os números não mentem. Os números da nossa balança comercial com a China, o que nós vendemos, em especial o agronegócio, de 2019 foram maior que os de 2018. 2020 foi maior que 2019. Não tem nenhum estremecimento com a Índia", disse Bolsonaro sobre a relação do Brasil com a China em seu governo.

O presidente ainda disse que conversa com o presidente da China, mas que não divulga isso na imprensa. 

"No ano passado, não sei que mês foi, eu conversei com XiJinping um outro assunto. Alguns querem que eu fale 'conversei com Xi Jiping'. Eu não sou este cara de falar e correr para a imprensa. Não vou. Muita coisa é reservada. Muita coisa, durante a semana, foi tratada de forma reservada, como recebemos o embaixador da Índia. Depois, foi falar comigo rapidamente, tirei a foto, divulguei. Alguns queriam que eu falasse do que tratei. Não vou falar, é reservado. Quando puder falar, eu falo. Talvez, semana que vem eu possa falar o que eu tratei com ele. Até lá, não vai vazar nada porque foi eu, Ernesto, ele e mais ninguém. E resolvemos muita coisa.Com a China, a mesma coisa. Não tem problema nenhum", afirmou ele que também disse que se encontrou com o embaixador da Índia nesta semana.

Bolsonaro ainda criticou o jornalista William Bonner que disse que o relacionamento do Brasil com a Índia e a China não é mais o mesmo. 

"William Bonner dizendo no Jornal Nacional que eu e o Ernesto minamos o nosso relacionamento com Índia e China. Primeira coisa, agora, no fim de janeiro, é o Dia da República da Índia. E eles convidam todo ano apenas uma autoridade mundial para participar deste evento. Quem foi o convidado ano passado? Quem? Quem? Quem? Presidente Jair Bolsonaro. Eu fui convidado. Foi uma honraria sem precedentes. O interesse que o (Narendra) Modi tem no Brasil, nós também temos na Índia. Um excelente relacionamento. E nada mudou. Nada mudou. O Bonner vem mentir no Jornal Nacional com aquela cara de pastel dele, aquela cara de último a saber das coisas, dizendo que eu minei esse relacionamento", disse o presidente.

Bolsonaro ainda finalizou dizendo que o problema de conseguir os insumos para as vacinas com a Índia e a China é algo burocrático e não político, como afirma a mídia. "O problema, como o próprio embaixador disse, é burocrático. Não é nada de político, como alguns falaram, como Bonner falou que nós minamos o relacionamento. Parem de mentir, pessoal. Tomem vergonha na cara. Vocês atrapalham o Brasil com este tipo de notícia. Atrapalham o Brasil. Eu tenho vergonha de vocês, fazer um jornalismo desta maneira", disse ele.

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