Carnaval, sustentabilidade e meio ambiente

Podemos dizer que “sustentável” é a característica daquilo que pode ser sustentado, ou seja, é aquilo que queremos que permaneça. Desta forma, não há que se pensar em acabar o Carnaval, mas enxergá-lo de forma crítica: mudar alguns hábitos, sem perder a essência. Por mais que alguns não tenham simpatia e não gostem das festas de Carnaval, este evento gera recursos econômicos para as localidades, cidades, Estados e é o momento de maior crescimento do turismo em nosso país.

Mas, algumas consequências ruins advêm do Carnaval. O aumento do turismo e o consumo de bebida e comida no Carnaval geram produção de lixo adicional ao usual. O lixo acumulado nas ruas entope os bueiros e aumenta o risco de enchentes. Nas estradas, os detritos jogados nos acostamentos agridem e colocam em risco o meio ambiente e os animais. Nas praias, o lixo se espalha pela orla, vai parar no fundo do mar e, além de contaminar a água e, consequentemente, a fauna e flora que nela vivem.

Em época de Carnaval também é preciso ficar atento à poluição sonora. É importante conciliar a música alta que agrada os foliões com o descanso daqueles que buscam tranquilidade. Na verdade, o que acontece, é que o Carnaval muda a rotina, o visual e a relação entre as pessoas. Os excessos podem provocar e acabar banalizando a festa. O folião deve ir à folia sim, mas com uma atitude de respeito ao outro, ao PLANETA, respeitando a tradição do Carnaval, para que não o torne insustentável.

As prefeituras devem, nesta época, programarem-se, logisticamente, para a organização da cidade, segurança dos foliões, limpeza das ruas e recolhimento do lixo. Em havendo por parte da sociedade e dos governantes entendimento SUSTENTÁVEL, o sucesso do Carnaval é garantido. Parabéns à cidade de Maricá. Surpreendeu pela organização, segurança e limpeza, trazendo de volta, os desfiles e blocos tradicionais da cidade. Carnaval Sustentável. “PENSE NO MEIO AMBIENTE E RECICLE SUA MENTE” (ARTHUR VILARINO) – Preserve o meio ambiente –