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Educação Ambiental, quando começar?

relogio min de leitura | Escrito por Jéssica Ribeiro da Silva - aluna do Curso de Direito da Universo Niterói | 16 de março de 2023 - 19:39
Imagem ilustrativa da imagem Educação Ambiental, quando começar?

O quão natural é jogar o lixo no chão? O quão mais prático é deixar a torneira aberta enquanto esfregamos a panela? E o tempo perdido consertando uma torneira? E afinal, devemos deixar um mundo melhor para nossos filhos ou filhos melhores para o mundo? É notório e comprovado que as atividades humanas estão trazendo mais impactos negativos do que positivos ao nosso planeta, em uma tal velocidade que supera a que a Terra precisa para se recuperar, e maior do que nós mesmos podemos resolver. Talvez nem saibamos os prejuízos causados de um pequeno ato, como jogar seu papel de bala no chão, mas vidas e gerações se tornam mais frágeis a partir desta atitude. Poluição de rios e assoreamento, enchentes, desmatamento, queimadas, aquecimento global são apenas um resumo do impacto da intervenção humana na natureza.  Em suma, é de responsabilidade coletiva proteger e preservar a natureza, e a vida, de todas as formas possíveis, tendo em conta que a vida como nós conhecemos hoje em nosso planeta não irá se sustentar por muito tempo se continuarmos a vivermos desta maneira insustentável.

Visando este ideal, a Política Nacional de Educação Ambiental (PNEA), instituída na Lei 9.795/1999, tem como objetivo a promoção da educação ambiental em todos os níveis de ensino e em todos os setores da sociedade. A lei estabelece princípios, visando a formação de cidadãos conscientes e comprometidos com a preservação do meio ambiente e a construção de uma sociedade sustentável, a fim de garantir a qualidade de vida das presentes e futuras gerações. Ademais, busca incentivar a participação da comunidade na gestão ambiental, a valoração da diversidade cultural e a adoção de práticas sustentáveis nos processos produtivos. No mesmo raciocínio, a Constituição Federal reconhece a importância da educação ambiental, em seu artigo 225, estabelecendo que o meio ambiente é um bem de uso comum do povo e que cabe ao poder público e à coletividade a responsabilidade de defendê-lo e preservá-lo. Além disso, determina que a educação ambiental é um componente essencial da educação nacional e deve estar presente em todos os níveis de ensino.

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Como demonstrado, não estamos desamparados diante de nossa legislação e a mesma nos capacita a entender os problemas ambientais locais e mundiais, e cabe à sociedade, o dever de mudar seus próprios hábitos.

Para mais, em contrário ao que se acredita, educação ambiental não é apenas para crianças. Adultos podem e devem se beneficiar muito com ela. Deve ser iniciada a qualquer momento, pois nunca é tarde demais para aprender sobre questões ambientais e começar a tomar medidas para proteger nossa mãe terra.

A educação ambiental pode ajudar os adultos a entender melhor as questões ambientais que afetam sua vida diária, bem como desenvolver habilidades e comportamentos sustentáveis.

Educação ambiental são oferecidas em várias formas, como palestras, cursos, oficinas, campanhas de conscientização, entre outras. Muitas organizações empresariais e governos oferecem programas de educação ambiental para adultos, que geralmente abordam tópicos como gestão de resíduos, consumo sustentável, mudanças climáticas, conservação da biodiversidade, entre outros.

Portanto, não há idade certa para começar a educação ambiental.

O importante é que todos reconheçam a relevância de se educar sobre questões ambientais e trabalhar juntos para proteger o meio ambiente, a nós e gerações futuras. Começando por atos simples, incentivamos também nossos descendentes a terem a mesma atitude, sendo certo que os filhos se espelham nos pais e não somente ao que é ensinado nas escolas. Em síntese, muitas ações podemos tomar para ajudar o meio ambiente. Algumas delas incluem:

- Reduzir o consumo de energia: isso pode ser feito desligando as luzes e aparelhos quando não estiverem sendo usados, optando por lâmpadas de LED e aparelhos energéticos eficientes;

- Reduzir o consumo de água: isso pode ser feito através de pequenas mudanças no dia a dia, como consertar vazamentos, tomar banhos mais curtos, e evitar lavar carros com água em excesso;

- Reciclar: isso pode ser feito separando o lixo orgânico do lixo reciclável, reduzindo, com isso, a necessidade de extração de novos recursos naturais para a fabricação de produtos de consumo e buscando optar por produtos reciclados ou biodegradáveis;

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Plantar árvores: o plantio de árvores pode ajudar a reduzir a emissão de gases de efeito estufa, além de aumentar a biodiversidade e a beleza da natureza.

Essas são apenas algumas das muitas maneiras pelas quais podemos ajudar o meio ambiente. Ao fazer mudanças positivas em nossas próprias vidas, podemos ajudar a criar um mundo mais sustentável para as gerações futuras. Todos nós temos direito a um meio ambiente saudável e temos o dever de cuidar e preservá-lo. E como citado por Paulo Freire, “se a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda”. Afirmando um pensamento: a educação ambiental é necessária!

PROJETO DE PESQUISA DO CURSO DE DIREITO DA UNIVERSIDADE SALGADO DE OLIVEIRA – CAMPUS NITERÓI – GRUPO DE PESQUISA DE DIREITO AMBIENTAL – É DIREITO? – TENDO COMO ORIENTADOR, O PROFESSOR ROGÉRIO TRAVASSOS, E COMO ALUNA COLABORADORA, JÉSSICA RIBEIRO DA SILVA COORDENAÇÃO DO PROJETO, NÚCLEO DE PRÁTICA JURÍDICA DE NITERÓI -PROFESSOR ROGÉRIO TRAVASSOS COORDENAÇÃO DO CURSO DE DIREITO DE NITERÓI- PROFESSORA CLÁUDIA LEMOS DIRETOR GERAL CAMPUS NITERÓI – ANDERSON FREIRE

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