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A caça das baleias

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 23 de outubro de 2015 - 19:21

A caça às baleias é uma prática muito antiga. Os noruegueses e os bascos caçam baleias desde o século IX. As baleias quantificavam-se, ainda no século XX, em centenas de milhares. Com o melhoramento tecnológico da navegação e até mesmo a invenção e utilização do arpão na sua caça, a partir do ano de 1870, fez com que o número de baleias reduzisse-se drasticamente, estando algumas espécies já quase extintas.

A utilização de quase toda carcaça da baleia faz do animal um grande negócio comercial. Pode-se obter do animal, o chamado óleo de baleia, utilizado como lubrificante ou na produção de sabão, velas e margarinas. Produz-se também o âmbar pardo, substância cerosa que é bastante usada na indústria da perfumaria. Os ossos podem ser utilizados na fabricação de escovas e pentes. Os resíduos da carne e dos ossos podem ser usados como fertilizantes de solos agrícolas.

Em 1946, a Comissão denominada Internacional da Caça à Baleia, estabeleceu “cotas” na caça à baleia, medida que não surtiu êxito, pois, na década de 70, o número de baleias reduziu-se expressivamente. No final da década de 80, cerca de 90% da população de baleias azuis, cinzentas e corcundas, bem como de cachalotes, tinha sido dizimadas.

A partir do ano de 1986, muitas medidas de prevenção foram adotadas pela Comissão. Apesar de todas as medidas tomadas no âmbito mundial, alguns países continuam a caçar baleias, como Japão, Islândia, Noruega e os países oriundos da extinta União Soviética.
Um entendimento com os países que não cumprem a moratória à caça das baleias, através da Comissão Internacional da Caça à Baleia, está acontecendo neste mês de outubro no Funchal, e é o objetivo principal desta reunião plenária, composta de 600 pessoas. É esperar para ver o resultado.

“UM HOMEM SÓ É NOBRE QUANDO CONSEGUE SENTIR PIEDADE POR TODAS AS CRIATURAS”. (BUDA) – Preserve o meio ambiente.

ROGÉRIO TRAVASSOSAdvogado, especialista em Direito Privado e Direito Ambiental. Professor Universitário com dedicação exclusiva a Universidade Salgado de Oliveira. Sócio e Advogado da Empresa de Consultoria AMBIENTE E TAL, morador da cidade de Maricá.

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