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Áudios antigos foram decisivos para Justiça Italiana condenar Robinho em caso de estupro

Jogador teria cometido o crime junto com outros cinco amigos

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 16 de outubro de 2020 - 17:00
Novas provas mostram envolvimento de Robinho em caso de estupro
Novas provas mostram envolvimento de Robinho em caso de estupro -

Tornou-se público os detalhes envolvendo a sentença aplicada ao jogador Robinho, que acaba de assinar contrato com o Santos, e um amigo seu, Ricardo Falco, pela Justiça Italiana. Ambos foram condenados em primeira instância a nove anos de prisão por violência sexual de grupo contra uma jovem de origem albanesa em 2013. Defesa dos acusados conseguiu aplicar recurso. As informações são do ge.com.

Nas novas provas divulgadas, foi possível ter acesso ao resultado das interceptações telefônicas realizadas contra os dois ao longo da investigação, se tornando cruciais para dar veredito. Nos áudios, fica comprovado que a vítima não estava em capacidade de consentir com o ato sexual.

"Ela sabe que todos transaram com ela", disse Falco na gravação, seguido da voz do jogador Robinho, que concordava com o amigo e chegou a constatar: "Tenho certeza que gozou dentro dela". Falco ainda diz no áudio: "Não acredito. Naquele dia ela não conseguia fazer nada, nem mesmo ficar em pé, ela estava realmente fora de si".

O atleta negou em 2014 que a vítima estivesse inconsciente. Segundo ele, a relação foi consensual de sexo oral e não houve outros envolvidos. No entanto, a versão dos envolvidos não apresentam coerência já que a Justiça identificou sêmen de Ricardo Falco nas roupas da menina. 

Capa da sentença de Robinho
Capa da sentença de Robinho |  Foto: Reprodução/Internet
 

O martelo final ainda não foi batido no Tribunal de Milão, que concedeu a primeira instância em novembro de 2017, quatro anos depois do ocorrido. A decisão foi contestada pela defesa do jogador e do amigo e o processo segue em andamento.

O caso

O crime teria acontecido em uma boate de Milão, o 'Sio Café', na madrugada do dia 22 de janeiro de 2013. Além de Robinho e Marcelo, outros quatro brasileiros teriam participado do sexo grupal com uma jovem, que estaria embriagada e sem condições de se defender.

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