Instagram Facebook Twitter Whatsapp
Dólar R$ 5,1957 | Euro R$ 5,5298
Search

Mário Bittencourt, do Flu, critica medida de Bolsonaro e afirma: "muitas falhas"

A fala foi dada em um grupo do WhatsApp chamado "Futebol Rio - COVID19"

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 24 de março de 2020 - 07:55
O presidente do clube de Laranjeiras falou sobre o tema no Whatsapp
O presidente do clube de Laranjeiras falou sobre o tema no Whatsapp -

As medidas preventivas assinadas por Bolsonaro e publicadas no Diário Oficial tem dado o que falar inclusive no mundo do esporte. É que na última segunda-feira (23), a medida que afirmava que os contratos de trabalho poderiam ser suspensos pelos próximos quatro meses causou indignação dos presidentes dos clubes cariocas de futebol, principalmente de Mário Bittencourt, do Flu. 

O tema foi o debate do grupo de Whatsapp que contém cerca de 20 pessoas e se chama "Futebol Rio - COVID19". O grupo foi criado por Rubens Lopes, presidente da Ferj para discutir como ficaria o futebol carioca com relação à pandemia do coronavírus. 

Para Mário Bittencourt, a nova medida de Bolsonaro não deveria se aplicar aos atletas. Segue um trecho da conversa do grupo publicada pelo jornal O Dia. 

"A medida provisória na minha modesta opinião tem muitas falhas. Atleta de futebol é uma categoria diferenciada. Quando a MP fala a suspensão de contratos se refere somente aos casos se colocarmos o empregado para fazer cursos capacitante, o que não tem como fazer com o atleta profissional de futebol. Eu acho que no nosso caso temos que avaliar com bastante calma e tentar encontrar uma fórmula que atenda a todos", disse o presidente do Fluminense.

A medida de Bolsonaro foi revogada no mesmo dia em que seria publicada, por isso, essa parte que afirma que os contratos poderão ser suspensos por quatro meses está descartada permanentemente. No entanto, os diretores dos clubes ainda devem pensar como agir com relação aos seus atletas. Times como Botafogo e Flamengo decidiram adiantar suas férias de dezembro para o dia 23 de março com o final em 21 de abril, época que o Ministério da Saúde considera como o pico do coronavírus no país.

Matérias Relacionadas