Canal do Youtube 'Futeboteco' faz sucesso nas redes sociais

Por Rennan Rebello 

Criado por um grupo de amigos jornalistas de São Paulo apaixonados por futebol e boteco, o ‘Futeboteco’, vem conquistando audiência na internet por meio de seu canal no Youtube e redes sociais. Um dos focos do canal é produzir vídeos que abordem os bastidores da ‘mídia boleira’ no Brasil.

“O nome é uma mistura simples do que mais amamos: futebol e boteco. A questão da cobertura esportiva foi mais uma resposta da nossa audiência. Em fevereiro de 2016 tive a ideia de explicar a entrada do ‘Esporte Interativo’ na ‘batalha’ pelos direitos de transmissão da TV fechada. Eu já havia trabalhado com negócios de futebol no portal ‘Máquina do Esporte’, então era um assunto familiar para mim. E foi nosso primeiro vídeo que foi realmente bem na plataforma. Percebemos que esse era um assunto que tínhamos menos concorrência”, explicou o apresentador do ‘Futeboteco’, Rodolfo Gomes, 30, a O SÃO GONÇALO.

No coletivo há um organograma e rotina de trabalho. Integram a equipe, além de Rodolfo, o editor de vídeos, Victor Rodrigues, 26; os produtores Renan Rodrigues, 26, e Diego Henrique, 28; e o também apresentador Felipe Oliveira, de 27 anos.

“Eu fico muito focado nas questões burocráticas e artes necessárias, além de ajudar com produção do vídeo que vai para edição. Temos dois formatos: o ‘express’ com informações rápidas, onde precisamos ser ágeis para dar mais audiência, e os editados, que são pautas mais frias (assuntos atemporais). Já o Diego é praticamente nosso pauteiro que realiza pesquisas e monta a maioria dos roteiros”, explicou Renan. Embora o ‘gancho’ referente a coberturas esportivas tenha dado certo, o grupo não quer apenas se concentrar neste tópico.

“A ideia nunca foi e nunca será ficar só nisso. O que realmente gostamos é de falar sobre futebol mesmo. Tanto que o cenário que foi montado esse ano remete a um bar, para darmos ainda mais cara ao nome do canal”, complementou Rodolfo.

Ele revelou que a ambição dos componentes é de um dia ter o canal como fonte principal de renda, já que atualmente a monetização obtida como youtubers não é suficiente para se dedicar exclusivamente ao trabalho online na plataforma.

“Por enquanto ainda é um valor (ganho no Youtube) bem pequeno, que revertemos 100% para investimentos no canal como móveis para o estúdio, quadros para decorá-lo, equipamentos de filmagem e som. A nossa meta é que nos próximos dois anos a gente consiga crescer suficientemente para podermos largar nossos empregos e viver só do canal”, projeta.