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Maurício Menezes lança o livro ‘Plantão de Notícias’ com inúmeros ‘causos’ esportivos

Jornalista registra os erros da imprensa com bastante humor desde 1991

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 15 de novembro de 2018 - 10:59
Maurício, que também é comentarista esportivo, lançou seu livro na Livraria Argumento, no Leblon
Maurício, que também é comentarista esportivo, lançou seu livro na Livraria Argumento, no Leblon -

Por Rennan Rebello

O repórter esportivo, assim como o esportista, também tem a pressa como inimiga na hora da execução e com isso, os erros fazem parte do meio. A partir disso, o jornalista e ex-vice-presidente de Comunicação do Flamengo, Maurício Menezes, lançou o livro ‘Plantão de Notícias: os ‘causos’ mais engraçados das rádios, dos jornais e da TV’, que retrata os erros cometidos na imprensa com bom humor.

“Não tenho a intenção de criticar nenhum colega ou algum veículo, mas de apenas mostrar ao leitor o lado humano do jornalismo em todas as editorias. O leitor às vezes não se dá conta que em uma redação, o jornalista não tem tempo para pensar devido à pressa e acaba errando, o que é perfeitamente normal, pois jornalista não é máquina. Por isso, resolvi registrar esses erros de maneira bem humorada através do ‘Plantão de Notícias’ desde 1991, no teatro, em um período na TV e agora, em livro”, disse o autor.

Maurício, que também é comentarista esportivo do programa ‘Tempo Extra’, apresentado nas noites de domingo pelo narrador Luiz Penido, na Rede CNT, relatou inúmeras gafes. “Não tem quem não erre, lembro de uma história que aconteceu depois da Copa do Mundo na França, em 1998. Teve um editorial do jornal ‘The New York Times’, um dos jornais mais importantes do mundo, falando sobre a crise convulsiva que Romário sofreu antes da final contra a França. Mas na verdade quem teve a convulsão foi o Ronaldo”, contou o comunicador.

O livro também acaba sendo um ‘guia’ para quem quer se aventurar nesta área. “O jornalista esportivo é diferente dos demais e tem a função mais ‘espinhosa’ do que os outros colegas. Às vezes, o jogo termina meia noite e o repórter tem pouco tempo para poder escrever uma matéria. E ainda há o agravante deste profissional passar por situações adversas, por exemplo: briga no estádio. E depois, como ele vai conseguir descrever tudo antes do fechamento da edição?”, finalizou Maurício, que transcreve uma frase de um juiz em seu livro: “Exigir perfeição da imprensa significa inviabilizar o exercício dessa importante atividade, um dos pilares da democracia”.

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