Instagram Facebook Twitter Whatsapp
Dólar R$ 5,2113 | Euro R$ 5,5412
Search

Sonhando com 'Curaçao'

O gonçalense Paulinho das Arábias quer voltar ao país caribenho onde jogou nos anos 1980

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 13 de março de 2018 - 11:00
Paulinho vive em São Gonçalo, mas cogita em trabalhar no SUBT, clube de Curaçao, ex-colônia holandesa
Paulinho vive em São Gonçalo, mas cogita em trabalhar no SUBT, clube de Curaçao, ex-colônia holandesa -

Por Rennan Rebello


Através de recortes de jornais antigos é possível conhecer um pouco da história do meio-atacante gonçalense Paulo Roberto da Silva, 68, ‘rebatizado’ como Paulinho das Arábias por ter jogado na Arábia Saudita antes de se aposentar. No entanto, seu coração bate mais forte por Curaçao, país insular que foi colônia holandesa e fez parte das extintas Antilhas Holandesas, onde defendeu a camisa azul e amarela do Sport Unie Brion Trappers (SUBT), e que o faz sonhar num retorno ao Caribe, onde viveu bons momentos.

“Passei por muitos clubes como o Corinthians, de Rivellino, e Atlético-PR. mas a oportunidade de jogar no SUBT surgiu quando estava no América-RJ. Em 1984, eu já tinha 34 anos e não teria muitas chances de ser titular. Então, o Jair Pereira, que era o técnico, jogou limpo comigo e se tornou um amigo. Ele me indicou para jogar no SUBT. Cheguei lá e me apaixonei. Espero poder voltar para trabalhar na divisão de base ou no desenvolvimento do futebol local. Até hoje guardo reportagens de lá, onde fui destaque. Às vezes acompanho notícias do clube na internet”, disse.



Paulinho das Arábias deixou o SUBT em 1986, mais uma vez por causa do técnico Jair Pereira, que na ocasião estava no Al Shabab, da Árabia Saudita.



“Quando o Jair foi contratado pelos árabes, fui convidado para ir com ele. Não pude negar o convite. Primeiro por causa dele, que tinha me dado a chance de jogar no SUBT e outra porque financeiramente a proposta era irrecusável tanto que pude comprar a casa em que moro até hoje em São Gonçalo”, revelou.


Além da paixão futebolística, o ex-atleta também destaca a qualidade de vida e também sua identificação com a população local.



“Eu amava morar lá. O povo é hospitaleiro e a qualidade de vida é excelente, além de ser um lugar lindo. Em Curaçao, além do holandês também se fala o papiamento, uma língua crioula originária dos nativos. Me identifiquei também com a presença negra, me senti um deles. Foi maravilhoso”, relembrou.

Matérias Relacionadas