Botafogo mantém tática e não tem dificuldades, mesmo com reservas, de largar em vantagem na Copa do Brasil
Atacantes desencantam e são destaques na goleada do Glorioso sobre o Capital-DF, no jogo de ida da terceira fase

O Botafogo goleou o Capital-DF por 4 a 0, na noite da última quarta-feira (30), em duelo pelo jogo de ida da terceira fase da Copa do Brasil, no Nilton Santos. O Alvinegro conseguiu boa vantagem e viu também o desencantar de dois atacantes do elenco.
Artur e Rwan Cruz, que chegaram neste ano ao clube, marcaram pela primeira vez e foram os melhores da equipe do treinador português Renato Paiva. Somada à boa atuação de ambos, o técnico também encontrou o momento ideal para rodagem do elenco.
Com isso, atletas com menor minutagem durante a temporada 2025 conseguiram atuar e colaborar para elevar a confiança e também ser mais uma opção na visão do técnico do Glorioso para a temporada.
A manutenção do esquema utilizado na vitória sobre o Fluminense foi mantido. O 4-4-2 funcionou novamente, mesmo com uma defesa adversária atuando em uma linda de cinco defensores. Os atacantes Rwan Cruz e Mastriani conseguiram abrir espaços e facilitaram a subida dos laterais e dos pontas na parte final do campo.
A escalação inicial surpreendeu. O treindor optou por começar com Allan, titular pela primeira vez desde a derrota para o Pachuca, na Copa Intercontinental, em dezembro de 2024; Jeffinho, que cumpria um protocolo de recuperação de lesão muscular; e Rwan Cruz, ainda em readaptação ao futebol brasileiro.
O volante atuou bem e foi um dos responsáveis por controlar a posse do time. Ele evitou os passes em profundidade que abasteceriam o ataque, e com isso aproveitou menos as chances que os demais.
Jeffinho se destacou no "mano a mano". Ele foi bem nas ações ofensivas e levou perigo ao adversário. Inclusive, saiu dos pés dele o passe para o camisa 9, no primeiro tempo, sofrer o pênalti convertido por Alex Telles.
Já Rwan Cruz voltou a jogar depois de quase um mês. Ele estava de fora por opção tática e teve a missão de atuar como atua o titular Igor Jesus. Ele buscou a bola fora da área, procurou espaços para receber infiltrações, finalizou, driblou, sofreu pênalti e ainda fez o quarto gol, fechando o placar. Ele balançou as redes pela primeira vez pelo clube e teve a primeira boa atuação, algo que ele precisava para receber mais chances.
Artur, que chegou para suprir a carência deixa por Luiz Henrique. A verdade é que ele não vinha correspondendo e foi banco no último jogo. Mas, na última noite, foi responsável por armar contra-ataques e furar a marcação do Capital. Por vezes, apostou no drible e ingressou na área levando perigo.