Fifa tem plano de igualar premiações de homens e mulheres nas Copas de 2026 e 2027
Na edição deste ano, no entanto, a diferença será mantida

Nesta quinta-feira (16), o presidente da Fifa, Gianni Infantino, anunciou o plano de equidade da premiação das seleções femininas e masculinas nas próximas Copas do Mundo, em 2026, para os homens; e 2027, para as mulheres.
Na edição deste ano, no entanto, a diferença será mantida. A Copa do Mundo Feminina, que será disputada entre julho e agosto na Nova Zelândia e na Austrália, vai distribuir 152 milhões de dólares (R$804 milhões) entre premiações e verba de preparação para as 32 seleções. No Mundial do Catar, os homens receberam três vezes mais, 440 milhões de dólares (R$2,3 bilhões).
"Precisamos lutar juntos para conseguir isso. Nossa ambição é que em 2026 e 2027 tenhamos pagamentos iguais para homens e mulheres", afirmou Infantino.
Segundo o presidente da Fifa, a diferença ainda é reflexo dos acordos comerciais com valores muito abaixo do que os oferecidos ao Mundial masculino. O presidente avisou também que a entidade não irá aceitar propostas que não atingirem um patamar aceitável pelos torneios femininos.
"As empresas oferecem um valor para a Copa do Mundo e outro, 100 vezes menor, para a Copa de mulheres. Isso é normal? Ao mesmo tempo, somos criticados por pagar menos para as mulheres. Se as ofertas fossem 15% menores, 20% menores, a Fifa conseguiria compensar. Mas 100 vezes menos? Elas merecem mais, e nós vamos lutar por elas. Estamos confiantes de que vamos conseguir", finalizou.