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Ex-empresária de Pepê e Neném reclama de calote: "Quero a prisão delas"

Cantoras devem R$ 100 mil à ex-empresária

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 27 de julho de 2020 - 10:50
Dupla vendeu o carro que seria para pagar a dívida com a ex-empresária
Dupla vendeu o carro que seria para pagar a dívida com a ex-empresária -

Angélica Capelete, a ex-empresária e assessoria da dupla Pepê e Neném, vai entrar com um pedido de busca e apreensão de um carro no modelo Golf do ano de 2007. Isso porque as cantoras venderam o carro na última sexta-feira (24), mesmo ele sendo parte do pagamento de uma dívida que a dupla de cantoras tem com Angélica. O carro já foi penhorado na Justiça e foi determinado, após um processo judicial, como parte da dívida de R$ 100 mil que Pepê e Neném devem à ex-empresária.

"Como se vende um bem bloqueado judicialmente? Onde está o documento de compra e venda? Quem é esse comprador? Eu quero o que é meu de direito e eu ganhei esse automóvel na Justiça", disse Angélica exclusivamente para a coluna de Fábia Oliveira. 

Angélica trabalhou por três anos com a dupla, mas o problema começou após a Fazenda 7, que contou com a participação das cantoras. Isso porque elas tinham um contrato com a ex-empresária que afirmava que Angélica ganharia 20% do cachê das cantoras. No entanto, em 2014, após a eliminação das duas na Fazenda, a dupla teria sumido e, a partir daí, não entrou mais em contato com Angélica.

"Esperei alguns meses um contato e nada. Entrei na Justiça e estou há cinco anos e meio lutando para receber uma indenização da multa de rescisão do contrato não pago. Pedi R$ 74 mil lá atrás com o processo de número 1003015-32.2015.8.26.0196 e, hoje, com juros e correção monetária chegaria aos R$ 100 mil. Bloqueei tudo que o foi possível durante esse tempo e consegui, além do carro, R$ 12 mil que ainda não me foram liberados porque elas entram com recursos alegando que esse dinheiro é de subsistência delas", afirmou a ex-empresária.

Angélica ainda contou que, atualmente, não tem recebido muito dinheiro, por causa da pandemia. "Quem trabalha com entretenimento sabe como estão as coisas. Eu não tenho auxílio emergencial, não tenho trabalho e estou vivendo do pouco que ainda me resta. Dei entrada na Justiça pedindo o carro para poder conseguir me manter e fui surpreendida. Cansei de esperar e agora vou até o fim. Não vou mais ponderar. Quero a prisão delas se for preciso. As pessoas tem que saber que não podem deixar de honrar seus compromissos. Contratos existem para serem cumpridos", afirmou ela.

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