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São Jorge: capelas e paróquias vão celebrar data com missas online

Transferências de datas, live e solenidades simples foram as opções encontradas pela Arquidiocese

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 22 de abril de 2020 - 19:01
Imagem ilustrativa da imagem São Jorge: capelas e paróquias vão celebrar data com missas online

Por Tatiane Gomes*

O Dia de São Jorge, 23 de abril, será celebrado de formas diferentes pelas capelas e paróquias este ano devido ao isolamento social imposto pela pandemia do coronavírus. Segundo o Padre Ricardo Mota, Coordenador do Setor de Comunicação da Mitra Arquidiocesana de Niterói, algumas destas escolheram transferir a data da comemoração, já outras resolveram realizar celebrações mais simples, evitando aglomerações.

Algumas capelas também optaram transmitir por redes sociais as solenidades de São Jorge para os devotos.

Dentre as que farão o uso das lives estão a Capela de São Jorge, no bairro Lindo Parque, que transmitirá às 15h; a Capela de Nossa Senhora de Fátima; no bairro de Fátima de onde o Padre João Cláudio transmitirá às 16h e a Capela pertencente a Paróquia de São João Batista, em Araruama, que realizará a missa às 19h.

Já a paróquia de São Judas Tadeu optou pela Santa Missa de São Jorge sem público, sendo transmitida somente pela SJT WebTv. No entanto, a capela ficará aberta das 6h até 12h para visitações e orações. A paróquia solicita que os fiéis que comparecerem, estejam com máscaras, de acordo com o decreto municipal.

A história do santo guerreiro

Guarda pessoal de Diocleciano, imperador responsável pela última e mais violenta perseguição aos cristãos no Império Romano, Jorge da Capadócia renunciou à vida de soldado em nome da fé em Cristo, acabou preso e virou mártir.

Segundo conta a história, Jorge da Capadócia morreu decapitado em 23 de abril de 303, daí esse ser, até hoje, o Dia de São Jorge. 

Com o sincretismo, do catolicismo às religiões de matriz africana, São Jorge corresponde a Ogum, o santo da guerra, por isso a expressão tão conhecida de Santo Guerreiro. A lenda de que o santo mora na Lua pode ter raízes brasileiras. Na Umbanda, por exemplo, esse orixá tem energia masculina, o que o faz buscar vibrações femininas na Lua, daí a relação.


Estagiária sob supervisão de Cyntia Fonseca*

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