Geisy Arruda fala sobre sexo e afirma: "Eu brigo para transar!"
Ela ainda comenta o caso do assédio que viveu há 10 anos

“Talvez esse meu excesso de liberdade seja confundido com libertinagem. E as pessoas me julgam, mas é porque eu afronto mesmo" essa foi uma das frases que a modelo Geisy Arruda usou na entrevista que falou sobre sua história nos últimos 10 anos, quando ocorreu o caso de assédio com a moça por ela ter usado um vestido rosa na faculdade. Depois disso, Geisy cresceu na mídia e alcançou o estrelato.
Em 2009, Geisy era apenas uma moça que ganhava R$ 500 por mês trabalhando em um mercadinho cortando frango e carne em sua cidade e que também cursava turismo na universidade. Foi nesse local, em 22 de outubro de 2009, que a vida de Geisy mudou. A moça sofreu assédio de seus companheiros de universidade, sendo xingada e humilhada por usar um vestido rosa curto, já que ela depois pretendia ir para a balada. Dez anos depois, Geisy continua famosa na mídia.
Sobre esse episódio, Geisy abriu o jogo sobre seus sentimentos. "Essas feridas nunca vão cicatrizar. Evito ver as imagens. Nunca uso o vestido (rosa). Usei agora para fotografar, pelos 10 anos, mas geralmente eu coloco ele no guarda-roupa e esqueço que ele existe. É uma roupa que, particularmente, eu não gosto de vestir, ela me remete a muitas lembranças horríveis", contou.
Geisy também fala sobre os padrões que são impostos para a mulher atualmente. "Não acredito que a mulher tem que seguir um padrão de vida, ou de comportamento, ou de roupa. Não sou obrigada a casar, não sou obrigada a ter filho se eu não quiser. E não preciso ser o que as pessoas esperam”, afirmou. Ela ainda completou: “Conheço um monte de mulher da igreja que tem saia até o joelho e não presta, é safada. Tenho mais dignidade que muita mulher de saia até o pé”.
Geisy conversa muito sobre sexo com seus seguidores e isso acaba influenciando em sua carreira na internet. "Normalmente, as mulheres me perguntam coisas do tipo: 'como que você conseguiu ser livre desse jeito? Como é casa de swing? Nunca gozei na vida, como é que é? Como faço para meu marido não me trair?", afirmou. Foi a partir daí, que a moça resolveu compartilhar seus contos sexuais, onde muito são baseados em suas histórias pessoais, em um e-book. "Começou como hobby nas horas vagas e depois virou profissão. O título provavelmente vai ser 'O Prazer da Vingança. Estou vivendo 24 horas os meus contos eróticos, pesquisando, fazendo laboratório", afirmou a modelo.
Geisy também compartilha histórias em seu canal no Youtube, que se chama Ponto G, e tem mais de 41 mil inscritos e 800 mil visualizações, mas ela conta que sente uma certa censura. "Infelizmente no YouTube, a gente sofre uma censura muito grande sobre vídeos com conteúdo sexual. A gente monetiza muito pouco". A moça recentemente foi num set de gravação do ator pornô Kid Bengala e o entrevistou para seu canal. "Se é para falar sobre o que quero, vou ciente de que posso ser censurada, que o meu vídeo não vai monetizar como se eu tivesse falado sobre uma receita de bolo de limão. É o preço que pago”, diz a modelo.
Mas, para além da internet, Geisy conta a importância do sexo na sua vida real. "Nos meus relacionamentos é 80% fundamental. Sou muito sexual, muito! Sou do tipo que, se não transar, fica mal-humorada, chata. Eu brigo para transar, arrumo briga para depois fazer as pazes", completa.