Focado no pagode, DaPaz revela planos de parceria com Guga Nandes, Vitinho e Ferrugem
O cantor carioca foi recebido nos estúdios da Rádio Mania para entrevista e pocket show

A Rádio Mania recebeu o cantor DaPaz, no início da tarde desta quinta-feira (20), nos estúdios da emissora, em Niterói, para o 'Entrevista Mania'. O carioca bateu um papo descontraído, onde revelou suas origens e novos projetos, e cantou alguns sucessos do pagode, ritmo que hoje é seu foco no mundo da música.
Raphael 'DaPaz' nasceu no Rio de Janeiro e começou sua trajetória com 16 anos, cantando em bares, restaurantes e casamentos e também participando de um grupo de pagode. Recentemente, ele havia se aventurado mais no trap, rap e funk, que segundo ele é "muito mais barato e rápido". Mas o cantor de 27 anos decidiu retornar às origens, focando a sua carreira no pagode. Em entrevista ao O SÃO GONÇALO, ele contou novidades da sua carreira, seus projetos futuros e revelou quais artistas ainda sonha em realizar parcerias.
DaPaz já gravou um total de 66 músicas, mas, apesar desse grande número de canções, ele diz que a sua favorita da carreira ainda está para sair.
"Eu acho que eu não lancei a minha favorita ainda. Porque, agora, as minhas preferidas são as novas, que eu fiz de pagode. E eu acredito que ela não tem um nome ainda", conta.
O pagodeiro disse também que tem planos de lançar canções com grandes nomes da indústria musical.
"Eu já consegui trocar uma ideia com o Guga Nandes, e a gente está para fazer um som maneiro. Já consegui trocar uma ideia com o Vitinho. Estou vendo se consigo fazer um pagode com o Ferrugem, que já fiz uma parceria no rap. Também tem uns feats de rap que vai sair no pagode", declara.
Atualmente, DaPaz tem cerca de 165 mil ouvintes mensais no Spotify, um dos principais streamings de música no Brasil, mas já chegou a ter 500 mil pessoas acompanhando seu trabalho mensalmente. Porém ele afirma que esses números são instáveis e "uma hora sobem e outra descem".
Sobre músicas que ele não apostava e bombou e outras que ele dava tudo mas foi abaixo do esperado, Raphael diz que os lançamentos envolvem uma espécie de "mística", sendo algo incontrolável.
"Na época que eu tive carreira dentro do rap teve música que a gente nem queria lançar e bateu dez milhões de visualizações no YouTube. Teve também música que a gente achou que era 'a' música e não bateu 100 mil. Então, a música só acontece, não é a gente quem escolhe o que vai ser sucesso", declarou.
Em 2018, na Banca Records, DaPaz teve seu primeiro sucesso lançado, “Judas”, que alcançou quase 5 milhões de visualizações, em parceria com L7NNON, Elicê, Black e André Káli. Em seguida, foi contratado pela Medellin Records, sua atual gravadora, e lançou sua primeira música solo, “Quem Não Quer Sou Eu”, contando com 10 milhões de visualizações, sendo essa um dos seus lançamentos mais importantes. Logo em seguida, lançou “Tá Tudo Bem” com PK e Ferrugem, no canal do IssoQueÉSomDeRap, com 4 milhões de visualizações.
Em 2020, lançou seu primeiro EP, o Projeto LED, contando com a participação de diversos artistas renomados na cena, como Felp 22, Pelé MilFlows, OIK, Andressinha e outros. Além disso, participou do primeiro Set do DJ BR da Tijuca, que hoje tem mais de 3 milhões de visualizações no Youtube.
Já em 2021, Dapaz participou do Set 2 do DJ BR da Tijuca, com mais de 5 milhões de visualizações e iniciou uma nova etapa em sua carreira, investindo mais no trap e no funk com seus singles "Codinome" e "Alma de Ouro".
DaPaz, que já tocou em Niterói no Festival Mania, assegura que quer levar seus shows para mais lugares, incluindo São Gonçalo, onde tem alguns amigos e parceiros de música como o cantor de R&B Anchietx, o rapper Pelé MilFlows e atriz e rapper Azzy. O cantor também indicou que está planejando levar seu som para outros estados e que está dando os últimos passos para entregar seu novo projeto. "Espero que todo mundo goste. Mas vai ficar diferente".
Nesta quinta-feira (20), na 'Entrevista Mania', ele tocou grandes hits como "Final de Tarde", do Péricles, "Reinventar", do Belo, e "Trovão", Dilsinho, confirmando sua guinada para o pagode.
"Pagode era meu sonho de moleque. Mais velho eu comecei a fazer rap e fiz também algumas parcerias de funk. Mas eu sou um músico muito de fases. Agora eu estou na fase do pagode, em que estou gostando muito e me saindo muito bem", afirma.