Justiça começa a analisar partilha da herança de Marília Mendonça
Cantora deixou apenas um herdeiro natural, que é menor de idade


O Tribunal de Justiça de Goiás começou a analisar a partilha de bens e herança da cantora Marília Mendonça, que morreu em novembro do ano passado em um acidente aéreo. O processo corre em segredo de Justiça na 1ª Vara de Sucessões de Goiânia. A informação foi publicada pelo colunista Ancelmo Gois, do jornal O Globo.
Segundo o jornalista, a discussão envolverá o levantamento do conjunto de bens que formam o patrimônio deixado pela artista a ser compartilhado entre seus possíveis herdeiros. A cantora, que morreu aos 26 anos, deixou apenas um filho, Léo, que completou 2 anos um mês após sua morte. O menino também é filho do cantor Murilo Huff e é o herdeiro natural de Marília.
Por ser menor de idade, apesar de ser titular de toda a herança, Léo não poderá ter administração do dinheiro pelos próximos 16 anos, aproximadamente. O cantor Murilo Huff não era casado com Marília. A guarda do filho está sendo compartilhada entre o pai e a avó materna, Ruth Moreira. Pela legislação brasileira, é previsto o prazo de um ano para a conclusão de um processo de inventário.
Desde a morte de Marília, a família tem recebido pelos direitos autorais e composições da artista, que continuam sendo muito tocadas e estão entre as principais plataformas de streaming. Por conta disso, o patrimônio de Marília não tem parado de crescer. Além disso, parceiros musicais da Marília contam com músicas inéditas para serem lançadas, como é o caso de Naiara Azevedo, que divulgou uma canção inédita ao cantá-la dentro da casa do Big Brother Brasil 22.
Estimativas apontam que o faturamento mensal da cantora antes de sua morte poderia alcançar R$10 milhões e toda sua fortuna chegaria a R$ 500 milhões. Suas principais fontes de renda eram os shows, lives (durante a pandemia), royalties e direitos autorais, além de investimentos e negócios.