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Websérie 'Filhos do Arco Íris' terá pré-estreia aberta ao público em Niterói

Cerimônia contará com apresentação de músicos locais no dia 28 de janeiro

relogio min de leitura | Escrito por * Pedro Di Marco | 20 de janeiro de 2022 - 12:04
Websérie "Fihos do Arco-Íris"
Websérie "Fihos do Arco-Íris" -

Com lançamento previsto para o dia 10 de fevereiro, a websérie “Filhos do Arco-Íris” contará com cerimônia de pré-estreia no Teatro Popular Oscar Niemeyer, no Centro de Niterói, no próximo dia 28 às 19h. O evento será aberto ao público e contará com a exibição dos três primeiros episódios da obra, além da apresentação de músicos locais. Os ingressos podem ser adquiridos na bilheteria do local ou através do Sympla. A entrada custará R$20 mais um quilo de alimento não perecível, que será revertido para entidades carentes da região.

Roteirizada por Jayro Said e dirigida por Tales Figueiredo, a websérie conta a história de três amigos, Diogo (Jayro Said), Lili (Dani Almeida) e Rodrigo (Eduardo Baptista), que moram em um apartamento no Fonseca, na Zona Norte de Niterói. Contendo elementos de ação, drama, comédia e romance, a obra perpassa o cotidiano das personagens enquanto enfrentam juntas várias questões como o racismo, a homofobia, os dramas familiares, a violência doméstica, entre outros.

“Filhos do arco íris conta a história de vários personagens, muitos deles vivendo seus dramas pessoais como violência doméstica, racismo, homofobia, todas essas questões são abordadas no enredo, sempre com os personagens tentando superá-las, em meio ao assassinato em série de homossexuais em uma praia em Niterói. Mas temos outros núcleos bem interessantes, como o do salão de beleza, onde alguns personagens, entre eles o Diogo, que é o principal, junto com a Estefânia, que é a dona do salão, vivem muitas histórias que vão trazer um alívio cômico para a série. O resto é surpresa, tem muitas questões que envolvem Filhos do Arco Íris que o público vai amar!”, explicou o diretor Tales Figueiredo.

Idealizador da série, Jayro conta ainda que o enredo foi desenvolvido em um momento muito difícil de sua vida e a história é baseada em suas próprias experiências, bem como, naquelas vivenciadas pelas pessoas de seu ciclo.

“A ideia surgiu no início da Pandemia. Eu estava entrando em depressão e um amigo meu me disse: ‘viado vai escrever, criar alguma coisa, ocupar seu tempo’. O computador estava na minha frente e deixei a imaginação fluir. Lembrei de um seriado lgbt que assisti e fiquei fã no início dos anos 2000, chamado “Querer is Folk", pro qual escrevi uma livre adaptação para o teatro chamada “Os assumidos”, em 2007, e os personagens que eu era fã pediram pra renascer. Assim nasceu ‘Filhos  do arco íris’ que abrange tudo sobre o que eu queria falar dentro da temática lgbtqiap+. Escrevi essa história com o coração e por ser gay assumido, muitas situações e fatos vividos pelo meu personagem, o Diogo, eu já vivi ou vi amigos viverem. Então, vários fatos e cenas são baseadas em fatos reais,vividos ou observados por mim.”, relatou ele.

Tales acrescentou ainda que, como uma websérie LGBT, a série tem como objetivo a naturalização deste universo junto ao público e o combate a todo tipo de preconceito.

“O objetivo principal é trazer não só a luta, a militância em prol do movimento LGBTQIA+, mas trazer uma série onde isso não é abordado de forma ‘escrachada’. É uma série LGBT, mas o tema é tratado com naturalidade. A gente tenta trazer isso para que as pessoas comecem a se acostumar com essa temática como algo normal, não como um gênero de filme, e isso que a gente produzindo a série tentou trazer, o máximo de naturalidade na gravação das cenas e na forma de contar a história para que as pessoas cada vez mais tratem esse assunto com normalidade, que ninguém seja tratado de forma diferente, que todos sejamos apenas um.”

Os 10 episódios da primeira temporada de "Filhos do Arco-Íris" serão lançados semanalmente todas as quintas-feiras às 18h, a partir do dia 10 de fevereiro, através do canal da produção no YouTube, "Websérie Filhos do arco íris".

*Sob supervisão de Cyntia Fonseca

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